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Centro de formação profissional do Governo coloca mais de 3 mil no mercado

22 janeiro 2018 - 11h36

O Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), custeado e administrado pelo Governo do Estado, formou, nos últimos três anos, 3.312 pessoas em nove cursos técnicos que vão de enfermagem a culinária e eletrotécnica. “Com o curso eu consegui entrar em uma alta cozinha, o Cepef é uma porta de entrada para o mercado de trabalho”, conta o chef Thyago Orton Galvão, de 28 anos, que trabalha em um conceituado restaurante de Campo Grande. Antes de se formar no curso técnico de culinária, em agosto do ano passado, ele já recebeu o convite para o atual trabalho.

“A escola me ajudou duas vezes porque além da profissionalização, o emprego surgiu quando um chef veio ministrar workshop para os alunos, viu minha agilidade na cozinha e fez o convite”, detalha. Apenas 14 dias após a formação, Thyago foi campeão da edição regional do Prêmio Enchefs Mato Grosso do Sul e indicado para a edição nacional.

O prato que rendeu o primeiro reconhecimento de sua carreira foi elaborado com base na culinária pantaneira: filé de jacaré assado acompanhado de farofa de bocaiuva. “Criei como uma homenagem à escola que abriu os braços para mim. Não teria conseguido esse nível de profissionalização se não fosse o curso. Aqui a gente aprende cozinha regional, nacional e internacional”, detalha.

Para a estudante de biomedicina Kamila Cristina Signorelli e Silva, de 19 anos, o Cepef foi decisivo na escolha do ensino superior. “Estava no terceiro ano do ensino médio e na dúvida sobre o que faria de faculdade. Quando entrei no curso de análises clínicas amei, fui em busca de faculdade relacionada e hoje estou no terceiro semestre de Biomedicina”, lembra. “A estrutura aqui é muito boa, quem entra nos laboratórios e vê o que temos disponível fala que é particular”, observa.

Aluna da mesma turma de análises clínicas, Francielle Correa Martins, de 18 anos, vai se formar este ano e pretende trabalhar na área. Assim como Kamila, ela estava em dúvidas sobre que carreira seguir e encontrou sua vocação. Agora, divide o tempo entre a formação que permitirá entrar qualificada no mercado e os estudos pré-vestibular. “Por causa do curso técnico mudei até minha opção de faculdade e também pretendo fazer biomedicina“, adianta.

“Muitos alunos concluem o curso e já saem daqui com emprego, a maioria consegue se inserir na área”, conta a diretora do Cepef, Chiara Goes Barbosa, de 40 anos. Chiara ressalta que existe demanda por mão-de-obra qualificada, mas nem sempre há pessoas aptas a preencher as vagas. “Tem o campo de atuação, mas às vezes não tem gente com a formação técnica para trabalhar”, revela.

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