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Tarifa do transporte coletivo sobe para R$ 3,30 em Dourados

19 janeiro 2018 - 16h54

Depois de dois anos e meio [desde agosto de 2015] a R$ 3, o valor da tarifa do transporte público em Dourados será reajustado para R$ 3,30. A proposta da Viação Dourados, empresa que explora o serviço, era de elevar o preço das passagens a R$ 3,66, porém o que ficou decidido pela Agetran (Agência Municipal de Trânsito e Transporte) está abaixo do proposto.

Os aumentos dos custos para manutenção do serviço levaram à solicitação da empresa. A proposta foi avaliada de forma criteriosa pela equipe técnica da Agetran, que sugeriu o valor de R$ 3,30, ou seja, cerca de 10% abaixo do proposto.

O diretor-presidente da Agetran, Carlos Fábio Selhorst dos Santos, disse que o valor pedido pela empresa tem base no contrato de concessão firmado em licitação junto a Viação Dourados em 2015. Diz ainda que em contrapartida ao aumento, a empresa se compromete em ampliar a frota e os itinerários.

Levantamentos da Viação Dourados detalham que no período “congelado” - 30 meses - houve aumento de 22% nos custos variáveis, como combustíveis, lubrificantes, peças, rodagem, etc., e de 11% nos custos fixos, compostos por salários dos funcionários, despesas administrativas, depreciações, entre outros.
O novo valor sugerido, leva em conta ainda o número de passageiros pagantes transportados e os quilômetros rodados das linhas de ônibus.

Ainda segundo a empresa, outro ponto que tem impacto nas ‘contas’ é o fato de que Dourados possui um dos mais elevados índices no aspecto de passageiros que utilizam o transporte público com total gratuidade. Enquanto a média nacional é de 22%, Dourados registra 42%.

Tais dados e outros detalhamentos foram divulgados em audiência pública realizada em dezembro de 2017, para tratar sobre o assunto. As linhas de ônibus em Dourados atendem a três categorias de passageiros: passagem integral, gratuidade parcial (meia passagem) e gratuidade integral. A Agetran entendeu ainda, ao definir o novo valor da tarifa, que a realidade econômica do usuário deve ser analisada em bases reais. E foi o que se fez.

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