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Economia

Beneficiários da Cassems aprovam mudanças no modelo contributivo

08 dezembro 2017 - 16h52

Assembleia geral extraordinária que reuniu cerca de mil servidores do Estado aprovou, nesta quinta-feira (7), a mudança do modelo contributivo da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul). Os beneficiários titulares da Cassems decidiram, “de forma transparente, responsável e democrática”, segundo divulgou a assessoria da Caixa, alternativas para garantir a sustentabilidade do plano.

De acordo com os Conselhos da Cassems, a mudança visa a promover alteração no modelo contributivo para manter o equilíbrio do plano e não atingirá a maioria dos beneficiários. Essa mudança, debatida há meses, após a diretoria perceber um aumento significativo de ações judiciais por parte do casal servidor, foi feita para chegar na proposta mais justa.

Com as modificações aprovadas, os cerca de 4.500 beneficiários de casais servidores passarão a contribuir com o maior salário recebido entre os dois e o servidor com o menor salário poderá entrar como dependente. Os 25.500 titulares que têm dependentes contribuirão com os seguintes percentuais: Beneficiário titular com um dependente: 7%; com dois dependentes: 7,25% e com três dependentes ou mais: 7,5%. Os outros 22 mil, que não têm dependentes, continuarão contribuindo com 6%.

O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, mostrou o cenário da saúde suplementar e as conquistas do plano ao longo desses 16 anos. Demonstrou ainda, os impactos financeiros gerados pelas ações judiciais interpostas por casais de servidores que questionam determinações estatutárias que vedam a possibilidade de qualquer pessoa habilitada para ser associado ou participante da Cassems figurar como dependente de outro associado.

“Embora a Caixa dos Servidores seja um dos melhores planos de de Saúde de autogestão do Brasil, não está imune ao tenso cenário da saúde suplementar. Por isso, temos que vencer coletivamente os desafios apresentados e buscar alternativas para manter a mesma qualidade de atendimento para nós, servidores públicos”, destacou o presidente.

Estudos realizados pela Cassems apontam que, nos últimos meses, o número de ações aumentou significativamente, o que poderia trazer um passivo judicial de até R$ 50 milhões e uma redução anual de 10 milhões de reais na receita, ocasionando um prejuízo que poderia colocar em risco não só a qualidade dos serviços prestados pela Cassems como a própria sobrevivência da entidade.

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