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Economia

Logística deficiente trava desenvolvimento de Mato Grosso do Sul

03 novembro 2017 - 12h15Por Renata Prandini/CE

Se a política de incentivos fiscais foi essencial para a atração de indústrias para Mato Grosso do Sul, a logística deficitária pode afastar investidores. Na teoria, o Estado conta com os principais meios de escoamento da produção (ferrovia, rodovias e hidrovias). Na prática, todos precisam de investimentos.

A deficiência logística do Estado foi apontada, desde agora, como um dos obstáculos, por exemplo, para a implantação de uma terceira fábrica de celulose da Fibria em Três Lagoas, que, em setembro, deu início às operações da segunda linha. De acordo com o diretor de Operações da empresa, Aires Galhardo, por enquanto não há qualquer projeto ou cronograma neste sentido, somente balanços financeiros elaborados pela companhia não descartando a viabilidade de uma terceira linha ou projetos voltados para a produção de biocombustíveis e lignina.

“Uma terceira fábrica não está descartada, mas ainda não temos um projeto para novos investimentos. São muitos fatores que precisam ser analisados para a instalação de uma terceira planta e a logística é um deles. Nós chegamos a um teto [para o escoamento da produção] com a linha dois. Já estamos usando uma alternativa, que é Aparecida do Taboado”, disse.

Com a segunda planta e 3,25 milhões de toneladas ao todo, o complexo de Três Lagoas se tornou o maior do mundo em produção de celulose branqueada, estimulado pelo Governo do Estado. Para escoar essa produção, o transporte ferroviário foi mantido, mas teve que criar uma nova rota.