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Moka diz que falta pouco para Rota Bioceânica se tornar realidade

01 setembro 2017 - 22h00Por Com Assessoria/G1

O senador Waldemir Moka (PMDB) afirmou nesta sexta-feira (1), em Assunção, onde participou do encerramento da expedição brasileira ao Chile, que a rota bioceânica rodoviária deixou de ser sonho para ser realidade. “Falta pouco”, resumiu.

De acordo com o senador sul-mato-grossense, os investimentos do governo brasileiro no projeto serão mínimos. Moka diz que o país vai investir menos de R$ 200 milhões na obra da ponte sobre o Rio Paraguai, que ligará Porto Murtinho, no Brasil, a Carmelo Peralta, no Paraguai.

O senador, que é coordenador da bancada federal do Estado no Congresso Nacional, informou que o próximo passo do grupo é incluir emenda ao Orçamento da União de 2018 com montante de recursos suficientes para iniciar os trabalhos.

A empolgação das autoridades dos quatro países (Brasil, Paraguai, Argentina e Chile) chamou a atenção do parlamentar. Moka disse que o entusiasmo faz sentido em razão da proximidade de um sonho, que é ligar o Brasil ao oceano Pacífico com poucos investimentos.

Investimento do Paraguai

O ministro de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai, Ramón Jimenez Ganoa, disse que o país vai honrar os compromissos assumidos para viabilizar a rota. Entre esses compromissos, destacou a licitação já aberta para a pavimentação do primeiro trecho da rota que vai passar pela região do Chaco, o chamado Pantanal Paraguaio, em uma extensão de 270 quilômetros, entre Carmelo Peralta, fronteira com o Brasil, e Loma Plata.

Conforme o ministro, vai demandar um investimento de aproximadamente US$ 400 milhões, o equivalente na cotação desta sexta (R$ 3,13), a R$ 1,3 bilhão. A expectativa é que esse processo seja concluído ainda este ano e as obras iniciadas no próximo ano, com previsão de duração de dois anos e meio a três anos.

Ganoa destacou ainda que técnicos estão elaborando o edital de licitação do segundo trecho, entre Marechal Estigarribia e a fronteira com a Argentina, em Pozo Hondo. Ele não apontou qual o valor que deverá ser investido neste seguimento, mas técnicos do ministério haviam antecipado que somente na pavimentação total do Chaco a previsão do governo paraguaio é investir em torno de US$ 700 milhões, o equivalente a R$ 2,191 bilhões.

Se somada a contrapartida de 50% para a construção da ponte binacional, outro gargalo para a viabilização do corredor de integração, o custo para o país subiria, ainda de acordo com os técnicos, para US$ 1 bilhão, ou R$ 3,130 bilhões.

O ministro destacou ainda que, com esses investimentos e outros que o país está fazendo na área de logística, como a duplicação da rodovia que liga Assunção a Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu (PR), o Paraguai pretende se tornar um caminho quase que obrigatório nas exportações de produtos brasileiros que vão seguir para a Ásia, pelo oceano Pacífico.

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