A Petrobras propôs medida que pode colocar em risco a sobrevivência de distribuidoras de gás no País, como a Companhia de Gás Natural de Mato Grosso do Sul (MSGás), e afetar as receitas dos estados.
Depois de vender sua participação em distribuidoras de gás canalizado, a estatal propôs, por meio de projeto de lei apresentado ao Ministério de Minas e Energia, mudança na Constituição para permitir o atendimento direto a grandes consumidores, como indústrias e termelétricas.
A medida pode retirar fatia importante da receita dos Estados com o transporte do combustível.
Pelas regras atuais, a MSGás adquire o gás da Petrobras e distribui para seus clientes, divididos entre não-térmicos e térmicos.
No não-térmico, estão incluídos setores industrial, comércial (hoteis, restaurantes, etc) e residencial. No térmico, estão as duas termelétricas do Estado, Willian Arjona (Campo Grande) e Luis Carlos Prestes (Três Lagoas), que como pertencem à estatal, a companhia recebe pelo transporte do gás.