Novas manifestações contra a reforma da Previdência e a terceirização serão realizadas, hoje, em Campo Grande e cidades do interior de Mato Grosso do Sul.
Conforme informações divulgadas pela organização, a partir das 6h as manifestações ocorrem em canteiros de obras da Capital e no meio da manhã, as concentrações serão junto a bancos na área central da cidade.
No fim da tarde os manifestantes vão para o Campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), onde se juntam aos acadêmicos e professores que devem orientar a população sobre os detalhes da proposta da reforma da Previdência.
Estas ações foram definidas na noite de quinta-feira (29) depois de reunião do Comitê Estadual contra as Reformas formado pela Força Sindical, CUT, CSB, CTB, NCST, UGT, CGTB, CSP Conlutas e Intersindical.
O diretor da Força Sindical regional MS e diretor da Fetracom/MS, Estevão Rocha, declara que o “povo sul-mato-grossense e brasileiro em geral precisa acordar para as ameaças que essas reformas representam para suas vidas. Se ele fizer isso, se acordar agora, deve vir para as ruas por conta própria e somar força conosco nessa grande luta nacional”.
Declaração semelhante é de Elvio Vargas, um dos dirigentes do Comitê Estadual. “Essa luta é de todos nós. As pessoas não podem ignorar isso e ficar de braços cruzados, pois as consequências poderão ser irreversíveis se essas propostas passarem no Congresso Nacional e entrarem em vigor. Precisamos impedir isso e só conseguiremos com a presença e a força do povo nas ruas”.
Desta vez, não haverá paralisação do transporte coletivo, como aconteceu na última grande manifestação na Capital. “Não pararemos os ônibus agora, mas vamos promover uma boa movimentação da cidade nesta sexta-feira e já convocando todos para o grande ato dia 28 de abril”, explicou o presidente da Federação dos Trabalhadores na Construção Civil e do Mobiliário e Montagem Industrial do Estado do MS (Fetricon), Webergton Sudário.
