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Economia

Governo federal acata proposta de MS e reduz juros do FCO

23 dezembro 2016 - 10h59

O Governo do Estado conseguiu, junto ao Governo Federal, reduzir as taxas de juros das duas principais fontes de financiamento de empreendimentos empresariais e rurais em Mato Grosso do Sul. Na última reunião do ano de 2016, realizada na quarta-feira (21), o CMN (Conselho Monetário Nacional) revisou para baixo os juros dos empréstimos feitos juntos ao FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste) e do FDCO (Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste).

“É mais uma conquista significativa para Mato Grosso do Sul, pois auxilia em nosso trabalho de atração de novos empreendimentos. Primeiramente conseguimos dar uma injeção de mais de R$ 880 milhões nos recursos do FCO destinado ao Estado, agora a redução da taxa do juros, isso consolida benefícios o setor produtivo do Estado”, avaliou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

A partir de 1º de janeiro de 2017, as taxas de juros dos dois fundos caem em média 1 ponto percentual, recuando de 11,18% para 10%, no caso do FCO e de 9,5% para 8,5% no FDCO. Essa mudança, aliada à oferta de um volume maior de recurso disponível para Mato Grosso do Sul em 2017 – R$ 2,2 bilhões no FCO e R$ 783 milhões no FDCO – também garantida pelo governador Reinaldo Azambuja, oferece condições mais favoráveis para a atração de novos empreendimentos do setor privado no Estado e para a geração de novos empregos.

A pauta da redução das taxas de juros no FCO e FDCO foi apresentada e debatida pelo Estado de Mato Grosso do Sul na última reunião dos governadores do Fórum Brasil Central ocorrida em novembro. No mesmo período, em reunião com o ministro Henrique Meirelles, o governador Reinaldo Azambuja apresentou as justificativas do bloco e defendeu o pedido de revisão dos percentuais.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, “a mobilização feita pelo governador Reinaldo Azambuja foi fundamental. O governo federal compreendeu a necessidade, avaliou as possibilidades diante da conjuntura econômica e reduziu as taxas num patamar bastante satisfatório. Temos agora um conjunto de condições favoráveis à expansão e financiamento de novas atividades privadas no próximo ano”.