Menu
Buscarsexta, 26 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
32°C
Mercados

Fiems diz que redução da taxa Selic é medida positiva

01 dezembro 2016 - 10h28

A decisão do Copom (o Comitê de Política Monetária) do Banco Central, de cortar a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, diminuindo de 14% para 13,75% ao ano, é avaliada como positiva pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, mas cobra do Governo medidas estruturais que tenham impacto direto na retomada da economia. “Estamos percebendo aos poucos que o Governo pelo menos tem boa intenção. Porém, o que vem acontecendo é que o tempo está passando e o Brasil vem, cada vez mais, enfrentando dificuldades em várias áreas, prejudicando também investimentos e o Governo Federal, por sua vez, caminha a passos lentos com as reformas”, analisou.

Sérgio Longen acrescenta que as dificuldades do setor produtivo têm aumentado e o Governo está preocupado apenas com o equilíbrio fiscal, deixando de lado outras ações, ou seja, aquelas que realmente fomentam o desenvolvimento do País. “O Governo só está preocupado com o equilíbrio das contas. É preciso entender que apenas reduzir a taxa Selic não vai resolver os problemas do Brasil. Nós temos de propor as reformas, pois o Congresso Nacional tem demonstrado que está apoiando a administração de Michel Temer, mas as reformas estão lentas, por exemplo, a trabalhista está totalmente parada e nem se discute uma pauta, o mesmo ocorre com as reformas política e fiscal”, reforçou.

Ele acrescenta que não tem mais como retirar receitas do País em decorrência do caos em que se encontra. “O Governo precisa urgentemente sinalizar ações positivas para o mercado com reformas estruturantes”, cobrou, finalizando que, pelo menos, a decisão tomada pelo Copom reforça a percepção de que o ciclo de redução dos juros, de fato, começa a ganhar força, configurando-se em um importante passo para a volta do crescimento, pois ajuda a consolidar um quadro mais favorável à necessária recuperação dos investimentos.

Deixe seu Comentário

Leia Também