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Após duas altas, cai o índice da produção industrial em MS

03 novembro 2016 - 11h37

O índice de evolução da produção industrial sul-mato-grossense caiu no mês de setembro após registrar duas altas seguidas em julho e agosto, conforme a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas estaduais. “O índice marcou 47,6 pontos, queda de 1% em relação a agosto. Apesar do recuo, é importante ressaltar que o indicador vem apresentando trajetória ascendente desde o início do ano, porém, o índice ainda permanece abaixo da linha divisória dos 50 pontos”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Ele destaca que em setembro, para 27,7% das empresas ouvidas, a quantidade produzida caiu, enquanto para 56,6% houve estabilidade e para 15,7% aumento. “Por outro lado, segue elevada a capacidade ociosa na indústria de Mato Grosso do Sul, pois, para 44% dos respondentes, a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês. Já o índice ficou em 40,6 pontos em setembro, permanecendo muito abaixo do patamar considerado adequado para o período, que é alcançado quando o indicador se situa em torno dos 50 pontos”, explicou, completando que a ociosidade média da capacidade instalada ficou em 30%.

Na avaliação do empresário industrial as condições financeiras continuaram ruins no 3º trimestre de 2016, pois, de um modo geral, mostraram-se insatisfeitos com a margem de lucro operacional alcançando 41,1 pontos. “Comportamento semelhante foi verificado em relação às condições de acesso ao crédito e situação financeira geral da empresa, com os indicadores alcançando 29,2 e 40,4 pontos, respectivamente”, citou Ezequiel Resende, completando que valores abaixo de 50 pontos indicam insatisfação dos empresários em relação aos itens pesquisados.

Ainda de acordo com a Sondagem Industrial, as principais dificuldades enfrentadas pelos industriais de Mato Grosso do Sul no 3º trimestre de 2016 são a elevada carga tributária, a inadimplência dos clientes, a taxa de juros elevadas, a falta ou alto custo da matéria-prima, a falta de capital de giro e a demanda interna insuficiente. “Enfim, em resumo, o desempenho do setor industrial sul-mato-grossense deu uma arrefecida, mas nada que não deve ser revertido nos próximos meses”, pontuou.

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