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Economia

Novas regras do programa Novilho Precoce fortalecerão a cadeia produtiva

17 agosto 2016 - 12h18

“Não temos dúvida que estamos construindo algo para melhoria da nossa pecuária e vamos sair dessa mais fortalecidos do que a gente entrou”. A afirmação é do secretário de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, durante a posse do novo presidente da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce.

O evento que marcou o início da gestão do produtor Nedson Rodrigues Pereira à frente da entidade foi realizado na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), na noite desta segunda-feira (15). Representando o Governador Reinaldo Azambuja, Riedel destacou que o gestor público precisa tomar decisões que são duras e muitas vezes criticadas, mas que as mudanças foram discutidas com um grupo de trabalho formado por várias lideranças do setor pecuário do Estado, entre eles integrantes da Novilho Precoce e da Famasul.

“Não é o fim do Novilho Precoce. Acho que é o começo de um momento novo, de um novo programa para elevar a pecuária a um patamar que atenda a dinâmica dos mercados cada vez mais agressivos”, destacou.

No último dia 29, o Governo do Estado publicou decreto oficializando a reestruturação do programa, que oferece isenção de até 67% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos produtores que reduzem consideravelmente a idade de abate dos animais.

“Estamos hoje aqui numa conversa muito franca, muito aberta, assim como devem ser conduzidas as discussões quando na maior idade. São mais de 18 anos de aprendizado e de convivência da cadeia produtiva”, disse, referindo-se ao tempo de criação do programa.

Com a mudança, o programa terá ampliados os critérios de análise produção, os quais vão abranger não só os atributos do animal, mas também as condições das propriedades criadoras. Atualmente, 100% da avaliação dos animais classificados como ‘novilho precoce’ é feita no frigorífico. A partir de reformulação, a tipificação da carcaça terá peso de 70% e os 30% restantes serão decorrentes das condições do estabelecimento.

Com regras mais ajustadas, o programa que contribuiu para que a carne produzida em Mato Grosso do Sul fosse reconhecida pela qualidade dentro e fora do País passará por um exercício de maturidade que só fortalecerá a cadeia produtiva, acredita Riedel. “O programa está suspenso, mas tem data pra retornar, num modelo que vai trazer novos desafios”, finalizou.