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Manoel Afonso

Amplavisão – Terceira via, força poderosa ou mera coadjuvante?

10 fevereiro 2017 - 12h27

PAULO SIUFI Articulado, o deputado estadual (PMDB) dará tempero aos debates. E não perdeu tempo ao abordar com sutileza e precisão o episódio do julgamento precipitado sobre a autoria do vazamento dos exames da ex-primeira dama Maria Letícia na internet.

A PROPÓSITO O médico Antonio Perez (capital) postou texto na internet sobre o caso, do qual selecionei esse trecho: “...E agora querem achar um culpado! Pois bem, decidiram que são dois, a ‘operação Lava jato’ e uma jovem médica, Dra. Gabriela Munhoz...O hospital exagerou na dose, talvez para justificar aos nobres clientes brasilienses, que pagam em tabelas altíssimas e muito provavelmente com recursos do tesouro nacional.”

DESAFIO Uma reforma da previdência com mais tempo de contribuição e menos benefícios é bom ao país e ruim ao trabalhador. Relator da Comissão da matéria na Câmara Federal, deputado Carlos Marun (PMDB) no fio da navalha, sujeito a desgastes ou a consagração. É esperar.

SACANAGEM! Reforma da previdência só para nós, pobres mortais? E onde ficam os militares, funcionários públicos e gente do Judiciário, Ministério Público e outras castas privilegiadas como a classe política? A conta nunca vai fechar se não for adotado o sistema igualitário. Concorda?

TERCEIRA VIA Aqui ela só se viabilizou com a candidatura e vitória de Zeca do PT ao Governo graças a soberba dos dois adversários no 1º turno. É fruto de vários fatores que causam a fadiga pela repetição dos nomes dominadores do cenário político local.

QUESTÕES Como viabilizar uma terceira força, principalmente no interior, onde tradicionalmente dois grupos são antagônicos nas eleições municipais e estaduais? Haveria espaço para germinar a ideia com um terceiro nome às vezes em desvantagem?

VEJA! PMDB e PSDB foram sócios do poder por muito tempo e a convivência nunca foi traumática. No fundo, entre as duas siglas há menos diferenças que identidade em todos os níveis. Aliás, a presença atual tucana no Planalto prova essa sociedade.

A SOCIEDADE entre tucanos e peemedebistas realmente chegou ao fim aqui? Não haveria clima para reconciliação? Seus dois líderes maiores não estariam só fazendo jogo de cena? Afinal, com duas vagas ao Senado haveria espaço para acomodar todos.

POSTO ISSO ganha força a tese de um grupo alternativo para disputar as eleições de 2018, tendo como referência o prefeito Marcos Trad (PSD), PTB, PT e outras siglas disponíveis futuramente convidadas. É um projeto ainda no nascedouro, mas no mínimo interessante ou inédito.

OS DEPUTADOS petistas Amarildo Cruz e Pedro Kemp foram unânimes ao colunista quanto a necessidade e disposição de integrar e fortalecer o projeto para combater o monopólio do poder tucano E admitem; uma minoria no Diretório do PT já é contra.

ENFIM... a estrada é longa. Acomodar projetos e egos não é tarefa fácil, mas não impossível. Dependerá do desempenho do Governo Temer, da administração estadual e do governo da capital, além do quadro econômico social do país ao longo do período.

IGUAIS? Tanto os petistas, como os irmãos Trad sem chances de crescimento no atual cenário dominado pelo PMDB e PSDB. A eles juntariam descontentes e personagens dando novos rumos a concretização desta nova utopia. Afinal, na política sonhar é preciso.

AVALIAÇÃO A crise murchou a bola dos governadores eleitos num cenário otimista. O conceito de eficiência resumiu-se em cortar gastos, pagar funcionários, fornecedores e tocar obras com a ajuda do Planalto. A penúria de outros Estados confirma a realidade.

VANTAGEM Os adversários admitem: não há corrupção na administração estadual. O fato fortalece o discurso do governador Reinaldo (PSDB), mas convenhamos que isso não basta para satisfazer a cultura política brasileira, onde importa mais fazer, construir.

LEMBRA o deputado Amarildo Cruz (PT) - por exemplo – que o PSDB participa do Governo Federal e que isso deveria ser melhor aproveitado pelo atual governador para conseguir verbas e ajuda como ocorreu com o Rio de Janeiro recentemente – finalizou.

GERALDO RESENDE O deputado federal (PSDB) pode reivindicar a candidatura ao Senado representando a Grande Dourados. Faria assim frente a possível pretensão do ex-prefeito Murilo (PSB). Mas, como no Brasil atual qualquer projeto pode desabar, ele permanece no compasso de espera.

ALERTA Após o procurador federal Deltan Dallagnol dizer que os acordos de delação premiada da Odebrecht revelarão casos de corrupção em vários Estados ligados a políticos de diversos partidos, haverá desdobramento da Lava Jato com ‘filhotes’ da operação em todo o país. A lista é longa, de ‘tapar o nariz’ como diz o jornalista Ruy Castro.

CRISE O alerta chegou ao Governo como mostram as notícias. O Secretário da Administração Carlos Alberto de Assis é exemplo de quem virou especialista na área: quer revisar os contratos de energia elétrica e água junto as empresas fornecedoras. Fazer a lição de casa nestas horas conta muito.

CIDA AMARAL Estive com a enfermeira e vereadora (PTN) eleita da capital. A simplicidade dela encanta, tal qual sua história de vida. Antenada com os problemas da área em que vive, quer fazer um bom trabalho. Não chegou à Câmara por acaso. Merece ser prestigiada. Votos de sucesso.

‘Em Brasília, a união faz a farsa’ (jornalista Josias de Souza)

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