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Manoel Afonso

Amplavisão - Jr. Mochi, forte no PMDB e respeitado no Governo

16 dezembro 2016 - 16h26

CLARO Cada eleição de mesa diretora tem lá seus mistérios ou temperos. Todos parlamentares tem direito a sonhar com um lugar ou cargo que irá render destaque, privilégios e dividendos eleitorais. Também nesta hora, não existem ingênuos.

REPETECO Sendo os grupos definidos: PMDB, PSDB, PT - é fácil acompanhar as movimentações na Assembleia Legislativa. Tentativas de manobras, ações de ‘rebeldes de ocasião’ sucumbiram às lideranças maiores e aos interesses do Governo estadual.

CONFIRMADA assim a mesa diretora desenhada há tempos. Os deputados Jr. Mochi (PMDB) e Zé Teixeira (DEM) representam os dois maiores grupos, com a participação do PT mais uma vez na mesa. Ora bolas! Se o remédio tem dado certo, não se deve trocar a receita. Concorda?

POR ANALOGIA a mesma receita de êxito deve ser repetida na Câmara Municipal de Campo Grande. O vereador João Rocha (PSDB), pelo equilíbrio na postura, é nome de consenso entre as lideranças maiores, com as bençãos do Governo estadual, inclusive.

ANO NOVO O Governo estadual sabe que as novidades de 2017 ficarão por conta das dificuldades e dos ajustes da PEC do Teto. Haverá barulho nas galerias da Assembleia Legislativa, os sindicalistas petistas que se conscientizem: o PT quebrou todo o país.

A IMAGEM política de MS finda o ano desgastada na mídia. O ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido) saiu da cadeia e ficou sem o mandato; José Carlos Bumlai em cana; o deputado estadual João Grandão (PT) tenta reverter decisão de 2ª. instância que o condenou a prisão; vereadores da capital levados a depor no Gaeco; deputado federal Vander Loubet (PT) enrascado na Lava Jato; ex-deputado Edson Giroto (PR) preso duas vezes; preso, o ex-prefeito Gilmar Olarte (Pros) renunciou ao cargo de vice; gravação entre deputados orienta a fraudar lista de presença de funcionários; Gaeco faz diligências na Câmara Municipal da capital. Em 2017 a ‘festa’ continua?

‘CEGUEIRA’ O pessoal da Receita Federal persegue os mais fracos por quantias irrisórias e não vê o enriquecimento dos políticos. Um filho do ex-presidente Lula (PT), 2º auxiliar do treinador de goleiros do Palmeiras, aumentou o patrimônio 770 vezes num ano. O cara é ‘bom’, né!

AVISO Professores sindicalistas e invasores das escolas contrários à reforma do ensino médio precisam ler os números da avaliação mundial dos estudantes do ensino médio. Estamos à beira do abismo! O senador Pedro Chaves (PSC) tem batido corretamente pela sua mudança urgente.

FORMIDÁVEIS as variantes de desculpas dos políticos. O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) alega que apenas usou o termo errado naquele diálogo (gravado) com seu colega de parlamento Felipe Orro (PSDB). Já o ex-ministro Jacques Wagner (PT) delatado na Lava Jato, confirma: ganhou um relógio da Odebrecht e dispara: “mas nunca usei”. Logo alguém alegará que recebeu o dinheiro de propina em pacotes, mas não usou por questão de princípios.

‘É PREFERÍVEL um fim terrível do que um terror sem fim’. Se a queda da ex-presidente Dilma (PT) parou o país por meses a fio, seu sucessor lembra aquele médico inseguro e sem auxiliares confiáveis diante do paciente esquálido com a barriga aberta.

A PERGUNTA: Se esse Governo sucumbir, ficando vazio o cenário do poder, quem estaria preparado e disposto a assumir o comando da nau à deriva? Ora! Os capazes e bem intencionados fugiriam deste ambiente pantanoso e contaminado pela corrupção.

EQUÍVOCO Os prefeitos pediam e o Governo dava dinheiro para aquele programa ‘fundo de várzeas’. Essas enchentes que hoje ocorrem na capital e nas grandes cidades são decorrentes das intervenções nos caminhos naturais das águas. Asfaltaram tudo, não deixando espaços para as infiltrações no solo. E vai piorar.

AJUIZADOS? Tenho conversado na Assembleia Legislativa com futuros prefeitos e vereadores. Atentos as condenações havidas no Tribunal de Contas do Estado e na Justiça comum, prometem seguir a risca as recomendações legais. Aliás, o reeleito presidente Waldir Neves (Tribunal de Contas) diz que a boa vontade de orientar é proporcional ao rigor de penalizar.

ALELUIA Sempre achei; a lei do crime de desacato ao funcionário público trazia um exagero. Protegia o funcionário azedo/despreparado tornando-o imune ao cometer excessos, tratando mal o contribuinte, inibido de reclamar pelos seus direitos. Com a descriminalização, funcionário e contribuinte passam a ser iguais.

EM FRENTE O Secretário Estadual da Administração Carlos Alberto de Assis é um pé de boi, cumpridor de missão e querido no Governo. Revigorado, agradou mais uma vez com seu evento de homenagear e reconhecer a atuação dos funcionários públicos. Como se diz: agradar é tão fácil.

SERGIO LONGEN Como presidente da Federação das Indústrias de nosso Estado é figura cada vez mais inserida no contexto sociopolítico. Suas ações sinalizam que não ficaremos à margem da nova revolução industrial. Como eu digo: existem duas FIEMS: antes e depois do Longen.

É POSSÍVEL servir na administração pública sem perda dos valores éticos e não ficar contaminado pela corrupção? Sim. José Marco da Fonseca, futuro Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano em Campo Grande é um exemplo a ser seguido pelos seus colegas secretários anunciados pelo prefeito eleito Marcos Trad (PSD).

PONTO FINAL Nestes embates em Brasília fica explícita a ‘Lei de Gerson’ pelos poderes envolvidos. Todos defendendo seu pirão sob os mais diferentes argumentos e formas. Ninguém está disposto a fazer a lição de casa, dando exemplo e cortando os gastos e vantagens. Como diz o caipira: onde vamos parar em 2017? Se não é o país que queremos, é o Brasil que temos.

‘O povo é aquela parte do Estado que não sabe o que quer’ (Hengel)

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