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Manoel Afonso

Amplavisão – 2° turno: partidos nanicos transferem votos?

23 setembro 2016 - 18h46

PESQUISA Polêmico o debate sobre seu peso. Se tiver credibilidade influencia uma parcela mínima do eleitorado. Mas pode ser vista apenas como uma informação sobre o cenário atual. O problema é como esses dados são colocados na mídia e nas campanhas.

EFEITOS Naturalmente, estimulam as candidaturas em ascensão, bem postadas. Na outra ponta, as coordenações das candidaturas em desvantagem, passam a viver sob pressão - o que pode influenciarnegativamente na sua militância inclusive.

MEMÓRIA Nos pleito municipal de 2012 em Campo Grande, os resultados das pesquisas não encontraram ressonância nas urnas. A saia justa foi geral e as pesquisas passaram a ser vistas com ceticismo ou no mínimo com reservas. Ficou esse estigma.

REPETECO Nas últimas eleições estaduais a situação se repetiu, onde os números inflados de pesquisas apontavam vitória de Delcídio do Amaral ainda no 1º turno. O fato virou ‘jurisprudência’ para quem contesta os números das pesquisas deste pleito.

COMPLICADO A coordenação da candidata Rose Modesto (PSDB) trabalha com vigor em cima desse legado das pesquisas anteriores, para questionar principalmente os resultados do último trabalho efetuado pelo IBOPE/TV Morena. Garra não tem faltado.

MARQUETEIROS Seriam eles os tais ‘saberetas’? Além de pensar pelos candidatos, exageram e produzem planos, quando deveriam só lidar com a linguagem das ideias e propostas. Botam muita perfumaria no ar como se fosse anúncio de sabonete.

A QUESTÃO é o ‘prato do dia’ no cenário eleitoral . O eleitor tira o uniforme de ‘técnico da seleção de futebol’ e assume naturalmente o plantão como analista político. E nesta hora ouve-se opiniões e teorias diversas - da lógica a fértil imaginação.

‘NANICOS’ Qual seria o rumo deles no 2º turno na nossa capital? O caminho destes pequenos partidos será decidido com base na questão ideológica, histórica – ou segundo os interesses de seus dirigentes - de olho em cargos na administração futura?

INDÍCIOS já podem ser observados na propaganda e nos debates entre os candidatos. Se os políticos são práticos nas suas decisões e posturas, não há como esperar que eles decidissem pelo inferno no lugar do paraíso. Não há lugar para inocentes neste cenário.

NEGOCIAR é a palavra chave nestes casos. O estoque de vantagens é imenso. Vai de promessa de cargos até a participação nas eleições de 2018. Mas fica a pergunta chata: “Qual o real poder de fogo de transferência de votos destes candidatos nanicos?”

CONFRONTO É prioridade do PSDB vencer na capital, Dourados, Corumbá e Três Lagoas para garantia do peso político do governador Reinaldo Azambuja, que vem esbanjando fôlego nesta maratona para prestigiar candidaturas no interior. Um leão.

SEPARAÇÃO Na teoria, o sucesso da chapa majoritária estaria vinculada ao êxito dos candidatos da chapa proporcional. Nas eleições municipais esses dois desempenhos são distintos, pois o candidato a vereador transfere pouco prestígio ao candidato a prefeito.

O CANDIDATO a vereança é um eterno descontente. Na campanha reclama dizendo-se discriminado pela falta de dinheiro e material. Se eleito, se posta de senhor da razão porque teria sido eleito por méritos próprios. Aí ele fica impossível. Insuportável até.

RISCOS Candidatos a prefeito e a vereança devem ler com atenção as decisões do nosso Tribunal de Contas. Recentemente, prefeitos, vereadores e gestores de várias cidades foram condenados a devolverem mais de R$ 663 mil por irregularidades.

BASTA! A população que assiste aos estouros de escândalos envolvendo dinheiro público – é a mesma que clama por melhor saúde, segurança e educação. Se a Lava Jato e o Tribunal de Contas da União atuam lá em cima, o MPE e o TCE-MS atuam aqui.

ANTENADA Além de participar da ação corporativa junto ao Planalto para fortalecer a nossa política industrial, a FIEMS acompanha de perto o cenário eleitoral no Estado. O seu presidente Sérgio Longen dando assim maior visibilidade a entidade. Sinal verde.

CONVIDO principalmente os funcionários públicos concursados, petistas ou não, após tanto sacrifício estudando, a refletirem sobre a frase ‘sábia’ do ex-presidente Lula: “Mesmo o político ladrão é mais digno que um funcionário público concursado”.

O DESESPERO vai tornando Lula cada vez mais raivoso em suas manifestações e coloca inclusive companheiros de saia justa. Aqui o candidato a prefeito Alex do PT tem evitado colocar no ar as inserções com Lula no seu horário eleitoral. Ruim hein!

EPOPÉIA Grávida de Lourdes Fragelli, Maria Constança, filha do governador Pedro Celestino (MT), saia de Cuiabá de barco até Corumbá - e de trem para Aquidauana - onde a família tinha fazenda. Isso em 1922. Época de dificuldades que mostraram a saga de mulheres fortes como foi Lourdes Fragelli, falecida nesta ultima 5ª. feira.

LAÇOS Já notaram? Os laços que nos uniam a Cuiabá vão desaparecendo com a morte de personagens políticos e culturais comuns às duas capitais. Casos do poeta Manoel de Barros e dos ex-governadores Arnaldo Estevão Figueiredo e José Fragelli. É pena.

FINALMENTE... o sistema mundial de transporte da Uber chega a Campo Grande, até então refém de um antigo grupo proprietário de táxis. O Uber é mais barato e moderno. Mais uma derrota do PT que através do deputado João Grandão tentou proibir o Uber.

BANCÁRIOS Tenho apreço pela classe, mas ela está condenada a desaparecer por conta da tecnologia que reduz custos operacionais. Se na sociedade o que conta é o lucro, tal como na Revolução Industrial, será preciso buscar outras alternativas.

“Uma eleição é feita para corrigir o erro da anterior, mesmo que o agrave” ( Carlos Drummond)

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