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Novas obras vêm mudando o visual arquitetônico de Dourados. Em vários pontos da cidade é possível encontrar trabalhadores desenvolvendo novos projetos, colocando em prática aquilo que arquitetos e engenheiros criam no papel, trazendo para a região central um novo modelo de construção, com ares de modernidade como se encontra nos grandes centros brasileiros.

As novas linhas arquitetônicas têm dado grande importância às fachadas de linhas retas, com bastante utilização de vidros especiais, que além de permitirem a aparência de novo por muito mais tempo, dão amplitude maior aos ambientes.

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Gledson Marques de Castro valoriza a utilização de vidros em seus projetos

De acordo com o arquiteto Gledson Marques de Castro, a utilização do vidro é na verdade um resgate de um modelo de projeto que vinha sendo utilizado há algum tempo. “As construções onde se usa o vidro tem muitas vantagens, pois ajuda bastante na questão da climatização do ambiente”, diz Gledson, observando ainda que “é preciso se ater à qualidade do projeto, para garantir uma boa ventilação e iluminação natural adequada”.

Para ele, “este é um resgate do que há de muito bom na arquitetura, que oferece também uma obra com um visual mais limpo”, diz o proprietário do Ateliê de Arquitetura Gledson Marques de Castro.

Outra profissional a defender a utilização de vidros em construções é a arquiteta Joelma Chibene, da Construtora Vale Verde, para quem existem três pontos fundamentais – qualidade, economia e integração de espaços.

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Joelma Chibene prioriza áreas verdes em ambientes internos

Ela aponta as vantagens, explicando que “a alvenaria escurece o ambiente, enquanto o vidro permite um controle maior da luminosidade o que acaba gerando economia no consumo de energia elétrica”, ressaltando ainda que “esse tipo de construção permite, por exemplo, a criação de uma área verde no ambiente interno”, como forma de também ser preservada a questão do meio ambiente.

Vantagens

Quando integrado na construção o vidro constitui o elemento mais permeável em quase todos os aspectos. Mais ou menos transparente à luz, ao som, às transferências de calor e em certa medida ao ar, tem implicações em domínios como o do conforto psicológico, da iluminação natural, acústica, segurança contra incêndio, ventilação e térmica.

Estudos e desenvolvimentos nesta área vêm provocando o surgimento de novos tipos de envidraçado de características excepcionais, de isolamento térmico reforçado, com coeficientes de transmissão bastante favoráveis. Esta melhoria deve-se à utilização, em vidro duplo, de uma superfície interior de baixa emissividade e à introdução de um gás, particularmente isolante, no espaço entre as duas folhas de vidro.

Na questão da economia, como exemplo, Joelma Chibene contou que, em duas casas idênticas, ambas com 526 metros quadrados de área construída, na que tem mais elementos em vidro o consumo de energia elétrica chega a casa dos R$ 350,00, enquanto na outra construção, nos moldes tradicionais de alvenaria, o consumo fica na faixa de R$ 700,00, ou seja, 100% maior.

Tendência

A utilização dos vidros, conforme disse Gledson Marques, é o resgate de um trabalho que vinha sendo desenvolvido. Hoje poderíamos até classificar o modelo de projeto arquitetônico que utiliza vidros como uma tendência, devido principalmente às diversas vantagens que oferece para os usuários e freqüentadores desses ambientes. Já para Joelma Chibene, “Podemos dizer as duas coisas. É um resgate e uma tendência e esta é uma tendência que deve continuar”.

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