Da tribuna da Câmara, em junho deste ano, Marcelo Barros já afirmava que lhe causava estranheza o processo de licitação entre a empresa e prefeitura, sendo que os valores pagos a GWA teria aumentado de aproximadamente R$350 mil para mais de R$680 mil, sem que houvesse uma justificativa plausível para tal procedimento. Na época esses valores só foram revelados, quando a prefeitura foi obrigada a publicar os pagamentos efetuados na Internet, por conta da Lei da Transparência.
Para se ter uma idéia, no mesmo período o vereador mostrou números publicados em Diário Oficial e no site da prefeitura onde estão previstos pagamentos de mais de R$ 8 milhões, em um ano para a empresa que transporta alunos da rede municipal de ensino na zona rural. A denúncia inclusive foi protocolada no Ministério Público.
Redução
A seriedade do teor da denúncia contra a empresa de transporte GWA foi confirmada após a posse do prefeito interino, juiz Eduardo Machado Rocha, quando uma de suas primeiras iniciativas foi reduzir os valores dos contratos com algumas empreitaras, inclusive com a empresa que faz o transporte escolar no município. Segundo o secretário de Finanças, João Azambuja, a redução de custos com a GWA foi em 50% do valor pago anteriormente.
