Diariamente o CCZ contabiliza cerca de 60 denúncias que apontam locais com possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. “As pessoas ligam e então vamos diretamente à área denunciada e verificamos se há ou não criadouros do mosquito. Caso apresente criadouros ou riscos de acumular água parada, notificamos o proprietário para fazer a limpeza do local, se não for atendida a solicitação multamos o dono do terreno”, explica Rosana Alexandre da Silva, bióloga do CCZ.
Apenas neste ano já foram emitidas mais de 100 notificações e aplicadas 30 multas, que variam de R$ 500 a R$ 800. Com as visitas, os agentes epidemiológicos atuam diretamente na comunidade. Eles vistoriam as residências e orientam a população sobre situações que contribuem para o desenvolvimento do mosquito.
“Fazemos palestras educativas que explicam a importância de cada um cuidar do seu próprio terreno e de estar atento ao acúmulo de água em recipientes jogados no quintal das residências. Alertamos sobre medidas simples que podem evitar grandes problemas à saúde dos moradores da região”, comenta Rosana.
A bióloga alerta ainda que a população deve prestar atenção aos sintomas das doenças. “Aqueles que sentirem qualquer sintoma precisa procurar uma unidade de saúde para ser assistido por um profissional da saúde”, afirma Rosana.
Todas as ações do CCZ recebem o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, pois além de atender as vítimas da dengue, disponibiliza os espaços das Estratégias de Saúde da Família para a realização de palestras de orientação ao combate à doença.
