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Perfil do bispo de Dourados, Dom Redovino Rizzardo

31 dezembro 2010 - 13h11Por Redação Douranews

Redovino Rizzardo nasceu em 12 de abril de 1939, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, cidade conhecida no Brasil e no exterior pela qualidade de seus móveis e de seus vinhos. Inicialmente, residiu num pequeno povoado do interior do município, num vale muito bonito, entre montanhas e parreiras, denominado Rio Buratti. Quando completou 5 anos, seus pais se transferiram para um bairro da cidade. Seu pai empregou-se numa cantina de vinho, onde ficou praticamente até à morte, ocorrida em 1977, aos 61 anos de idade.

Com 10 anos de idade, Redovino iniciou a caminhada rumo ao sacerdócio e à vida religiosa no Seminário São Carlos, em Guaporé, da Congregação dos Missionários de São Carlos. Completou os estudos em São Paulo, na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Pontifícia Universidade Católica. Em 9 de julho de 1967, recebeu a ordenação sacerdotal em Parai, das mãos do bispo de Caxias do Sul, Dom Benedito Zorzi.

Transcorreu os 33 anos de sacerdócio nas seguintes atividades pastorais e formativas:
. 1968/1969: vigário paroquial em Campo Novos, SC.
. 1970/1972: vigário paroquial em Sarandi, RS.
. 1973/1978: diretor do Centro de Estudos Migratórios da Congregação e Assessor do Setor de Migrações da CNBB, em Porto Alegre.
. 1979/1989: mestre de noviços, em Passo Fundo e Sarandi.
. 1990/1992: arquivista geral da Congregação, em Roma.
. 1993/1998: superior provincial da Congregação, em Porto.
. 1999: curso de espiritualidade, em Vargem Grande Paulista.
. 2000: diretor do Centro de Espiritualidade da Congregação, em Guaporé.

Além dessas atividades, nos momentos livres, ocupou seu tempo em escrever. Pertence a uma família que sempre se deixou vencer pela tentação de escrever. Tem primos que prepararam dezenas de livros escolares, publicados pela Ática. Seu irmão Arnaldo, desembargador do Estado do Rio Grande do Sul, publicou numerosos livros sobre assuntos relacionados ao Direito, faz palestras em muitas cidades do Brasil (inclusive Campo Grande e Dourados). Foi assim que, a partir de 1973, o então Padre Redovino também preparou uma dúzia de livros sobre assuntos relacionados à pastoral migratória, a Congregação dos Missionários de São Carlos e a história da imigração italiana no Rio Grande do Sul.

A partir do início de 2001, sua vida passou a ser mais conhecida pelos amigos de Dourados. No dia 16 de dezembro, foi chamado a Passo Fundo, pelo bispo daquela cidade, Dom Ercílio Simon, que lhe transmitiu a proposta do Santo Padre, na época João Paulo II, de ser bispo coadjutor de Dourados. O conhecimento sobre Dourados e o Mato Grosso do Sul era pouco. Apesar disso, achou que deveria responder afirmativamente, procurando ver na proposta, a vontade de Deus. A notícia oficial foi publicada pelo Vaticano no dia 3 de janeiro de 2001.

Dom Redovino está em Dourados desde o dia 5 de abril, véspera da maravilhosa festa com que foi acolhido e encorajado a iniciar o seu ministério pastoral-episcopal.

Com a renúncia de Dom Alberto, desde 5 de dezembro de 2001, está à frente do governo da Diocese de Dourados como bispo titular. Neste período já ordenou oito novos sacerdotes e criou sete paróquias, transformou o boletim Elo em Tablóide com 16 páginas e mais de 16 mil exemplares mensais, trouxe a Toca de Assis masculina e feminina, que prestam um relevante serviço social aos pobres de rua e espiritual à população, vem revitalizando o Santuário de Nossa Senhora Aparecida na Vila São Pedro, reformou a cripta da Catedral. Tem como grande sonho a construção do Santuário do Sagrado Coração de Jesus, padroeiro da Diocese, e o reavivamento da fé dos fiéis diocesanos.