“Os dados deste ano apontam um número inferior aos 119 registrados no mesmo período do ano passado e mesmo que os exames sorológicos dêem positivos percebemos uma redução considerável na quantidade de pessoas infectadas. Podemos dizer que estamos livres da epidemia, mas devemos controlar a infestação sempre”, afirmou o coordenador do CCZ, Eduardo Marcondes.
Os agentes de saúde das Estratégias de Saúde da Família (ESF) colaboraram para o controle da infestação na cidade. Estes agentes aproveitam as visitas domiciliares e fazem um controle das residências que apresentam riscos informando o CCZ, para que este atue de forma direta no foco da dengue.
Para o coordenador esta ações em conjunto apresentam resultados mais eficientes, pois assim o CCZ pode agir, de forma mais incisiva, nos locais que apresentam criadouro do mosquito. Ele ressalta que não há, no CCZ, agente de controle de vetores suficiente para atender Dourados e com o apoio das ESF’s existe a garantia de uma cobertura total na fiscalização.
“O aumento das notificações demonstra o aumento na fiscalização, ao mesmo tempo em que comprova que o setor tem atuado no combate à dengue”, destacou Marcondes.
Uma das preocupações do CCZ é com relação ao mês de janeiro, pois o período chuvoso contribui para o aumento da procriação do mosquito. “Além das chuvas há a falta de conscientização da população que muitas vezes espera ser notificada ou até mesmo multada para tomar providências na limpeza dos quintais. Ao todo já foram encaminhadas 80 multas aos proprietários que não se responsabilizam por suas áreas”, enfatizou o coordenador.
Para o próximo ano a expectativa é continuar com os mutirões e consolidar a participação em ações sociais desenvolvidas pela prefeitura. O CCZ continuará o processo de orientação e de fiscalização de combate a dengue.
