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Documentos da gestão Tetila não foram analisados pela CPI da Saúde

17 setembro 2010 - 20h23Por Clóvis de Oliveira

O relatório da CPI da Saúde, a comissão de inquérito instalada pela Câmara de Vereadores com o objetivo de apurar eventuais irregularidades nos serviços prestados pelo SUS em Dourados, apresenta falhas que podem resultar na sua inviabilização e no conseqüente arquivamento.

A mais grave dessas irregularidades é a constatação, feita pelo próprio assessor jurídico contratado para dar suporte às investigações, o advogado Roaldo Pereira Espíndola, informando que os documentos apresentados pela Prefeitura, com a assinatura do então secretário de Governo Eleandro Passaia, sobre processos licitatórios realizados no período de 2007 a 2009, durante a gestão do ex-prefeito Laerte Tetila, não foram analisados “porque foram entregues diretamente no gabinete do presidente da CPI”. O presidente da CPI é o vereador Dirceu Longhi, do PT, mesmo partido do ex-prefeito.

Previsto para ser apreciado na segunda-feira (20 de setembro), durante a sessão da Câmara, o ponto principal do documento é o item que sugere a formação de Comissão Processante com o fim de cassar o mandato do prefeito Ari Artuzi, apontado como o responsável pela má gestão da Saúde em Dourados.

O relator da CPI, vereador Humberto Teixeira Júnior, do PDT e ex-líder do prefeito Artuzi na Câmara, utilizou o documento final elaborado pela Assessoria Jurídica da CPI como relatório final. Teixeira assinou o documento no dia 9 de setembro, uma semana após ter sido preso na operação “Uragano”, portanto quando já se encontrava recolhido em uma das celas da Phac (penitenciária Harry Amorim Costa).

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