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Possível coligação DEM-PT em Dourados é destaque no “Estadão”

28 dezembro 2010 - 15h40Por Redação Douranews
A possibilidade da coligação do DEM com o PT, em Dourados, partidos tradicionalmente rivais, para a eleição extemporânea que acontece no dia 6 de fevereiro de 2011 foi destaque na edição de ontem do jornal “Estado de São Paulo”.

O “Estadão” destaca que o “segundo maior município do Mato Grosso do Sul pode ter uma aliança entre os partidos rivais, citando que o DEM teria reunido 14 legendas na coligação em torno do nome do candidato e atual vice-governador Murilo Zauith e negocia com o PT a vaga de vice, cuja indicada seria Dinaci Ranzi, professora e gestora do hospital universitário local.

A coligação contaria com o aval do senador reeleito Delcídio Amaral (PT-MS), que após encontro com Zauith, declarou apoio ao candidato e defendeu a parceria. Por sua vez, Murilo é otimista, mas prega cautela. "Vamos caminhar juntos, mas ainda dependo da decisão do PT", disse.

O jornal enfatiza que o PT está dividido e sob pressão do Diretório Nacional, que quer candidatura própria, acrescentando que  o PT fará uma plenária na quinta-feira para decidir se apoia Zauith.

Caso lance candidatura própria, o nome mais cotado pelo PT é o vereador Elias Ishy. Após a plenária, a convenção do PT ocorrerá no dia 2 de janeiro. Ex-deputado federal, Zauith tentou ser senador este ano, mas ficou em terceiro, atrás de Delcídio e de Waldemir Moka (PMDB).

Operação Uragano

Dourados já teve dois prefeitos depois da prisão de Artuzi, em setembro. Como o então vice-prefeito, Carlinhos Cantor (PR), e o presidente da Câmara local, Sidlei Alves (DEM), também foram presos e indiciados na operação Uragano, da Polícia Federal (PF), o juiz Eduardo Machado Rocha foi nomeado prefeito da cidade pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul(TJ-MS). Em outubro, a prefeitura foi assumida pela vereadora Délia Razuk (PMDB), única entre os 12 parlamentares da Câmara de Dourados a não ser indiciada pela PF.

Além das prisões, na operação Uragano foram indiciadas, ao todo, 60 pessoas, que apontou Artuzi como o chefe de um esquema de desvio de 10% de todos os contratos firmados pela prefeitura local nos setores de saúde e transportes. O dinheiro iria para o prefeito e vereadores.

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