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SIndicato: "Serviços e atendimento continuam precários nos bancos"

24 dezembro 2010 - 13h07Por Redação Douranews, com Assessoria
O ano está acabando e os bancos, como sempre, ocupam as primeiras posições no número de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. As queixas referem-se à péssima qualidade do atendimento ao cliente, resultado do quadro reduzido de funcionários nas agências e da sobrecarga de trabalho. A informação é do DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) do Ministério da Justiça. As empresas de telefonia, supermercados e varejo também estão no topo da lista de queixas.

Entre os bancos, Caixa, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, Citibank e HSBC foram avaliados. A Caixa registrou o menor número de demandas nos Procons em 2010 (8.977 atendimentos) e o Bradesco foi a empresa com a maior proporção de acordos firmados em audiências, 69,3%. O levantamento teve como base os números do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas 2009, que traz os dados dos Procons integrados ao Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor).

Em Dourados a situação não é diferente, enormes filas, exploração dos trabalhadores e o interminável problema das filas, que os bancos se fazem de mouco na maior cara de pau tratando seus clientes e usuários com o maior dos desrespeitos, pois os mesmos continuam amargando horas nas filas.

O Sindicato tem feito a sua parte denunciando publicamente o problema aos órgãos competentes, como Procon e o Ministério Público Estadual, que têm tomado as medidas necessárias, autuando e, no caso do MPE, uma ação está correndo nos tribunais a partir de dossiê do Sindicato. Sem falar das autuações constantes do Ministério do Trabalho por descumprimento as leis trabalhistas por parte dos bancos.

Para Carlos Longo, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, “é urgente que os bancos contratem mais funcionários para melhorar o atendimento nas agências. Para isso é necessária a participação do cliente e do usuário que não pode mais aceitar essa situação. O movimento sindical vai continuar fazendo a sua parte, mas a verdade é que os lucros dos bancos são tão absurdos e exorbitantes que as multas e as demandas judiciais não têm sido problemas para a ganância dos banqueiros, ou seja, até aqui o crime tem compensado para os bancos”.