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Em Dourados, o Museu Histórico recebe em média 300 pessoas por mês, demonstrando que os visitantes acabam deixando o recinto da rua João Rosa Góes com a Joaquim Teixeira Alves [antiga prefeitura] conhecendo um pouco mais da rica história da cidade. A responsável pelo museu, Cryseverlin dos Santos, conta que os maiores freqüentadores do museu douradense são os historiadores, estagiários do Centro de Integração de Estágios do curso de História e também pesquisadores.

Cryseverlin diz ainda que crianças e adolescentes que estudam nas escolas públicas municipais e estaduais, bem como particulares freqüentam bastante o museu, já que um pouco da história da cidade acaba entrando em seus currículos escolares. “As crianças principalmente são as mais curiosas. Elas querem saber de tudo do que elas vão enxergando pela frente”, diz Cryseverlin acrescentando que grupos de idosos também costumam freqüentar o museu.

A coordenadora lembra que os arquivos podem ser consultados de terça a sexta-feira, das 8 às 17 horas e aos sábados das 8 a 12 horas. Geralmente as visitas escolares são feitas após agendamento prévio, através do telefone (67) 3423-7856.

O Museu

O museu douradense que está aberto à visitação para a população douradense e aos turistas, assim como para pesquisadores das universidades na área de graduação e pós-graduação. Ele faz parte do patrimônio da cidade desde sua inauguração, ocorrida na administração do prefeito José Elias Moreira, no dia 19 de dezembro de 1977, tendo, portanto, recém-completado 23 anos de criação.

O acervo do museu, segundo Cryseverlin, é de quatro mil peças aproximadamente, estando todas elas catalogadas, registradas e com documentação museográfica.

As peças que compõem sua coleção são pinturas, esculturas e aparelhos antiguíssimos, que no passado fizeram parte do que se tornou a grande Dourados dos dias de hoje, além de objetos e utensílios indígenas de diversas etnias que foram e, são até os dias de hoje, usados nas aldeias Jaguapirú, Bororó e Panambizinho, que compõem a Reserva Indígena.

As peças que compõem o acervo do Museu Histórico da cidade de Dourados fazem parte do contexto histórico do município e são constantemente vistoriadas por uma equipe de técnicos visando a conservação e a preservação da memória.

Vale ressaltar também que o museu é administrado pela Funced (Fundação Cultural e de Esportes de Dourados) e que a maioria das peças foram doadas por membros de tradicionais famílias da cidade, como o jogo de terno do deputado federal pelo então Estado do Mato Grosso, Weimar Gonçalves Torres, quando ele tomou posse em Brasília, e que foi doado pela família de Adiles do Amaral Torres, explicou a coordenadora para a reportagem, acrescentando que em períodos de recesso ou de férias escolares, a freqüência de visita no museu baixa um pouco, condição considerada normal.