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"Cargas pesadas" atrapalham o trânsito de veículos e pedestres na região do Atacadão

15 dezembro 2010 - 19h00Por Redação Douranews, com Waldemar Gonçalves - Russo
Se por um lado a chegada do Atacadão, um dos maiores empreendimentos comerciais implantados em Dourados fez bem -e está fazendo- bem para a população douradense e de cidades circunvizinhas, para muitos que residem na região da Vila Ubiratan, Industrial e adjacências não está fazendo nada bem quanto a chegadas de cargas em caminhões toco, trucados, carretas e bi-trens na rua Presidente Kennedy, que na verdade é uma extensão da Joaquim Teixeira Alves e fica paralela à Avenida Marcelino Pires.

De acordo com um grupo de moradores das proximidades do “Atacadão”, na parte da manhã e principalmente no período da tarde, é humanamente impossível utilizar-se das duas vias - ida e volta - devido ao grande fluxo de veículos de carga que estacionam na rua, aguardando o momento propício para desembarcar as mercadorias que irão abastecer as prateleiras do estabelecimento.

Para Jorge Roberto de Lima, morador na Vila Industrial, o risco é grande devido ao encurtamento da pista e, em horários de pico, fica quase que impossível tanto ir para casa ou na direção da área central da cidade para trabalhar, uma vez que os caminhões literalmente tomam conta da via no sentido centro/bairro.

“Tem dias que enfrentamos congestionamentos devido à presença dos caminhões. Está passando da hora da administração do Atacadão, ou até mesmo a prefeitura, tomarem uma posição sobre este impasse, já que com eles (caminhões) parados na via, o trânsito fica muito prejudicado”, disse o vendedor autônomo à reportagem, seguido por um grupo de pessoas que convocou a reportagem para apurar “in loco” o transtorno causado pelos pesados veículos.

Para as pessoas estavam presentes no local, a prefeitura, através da Secretaria de Serviços Urbanos, que cuida do trânsito,  deveria em conjunto com a administração do “Atacadão” estudar um meio de sanar os problemas. Na opinião dos moradores da região, o correto seria alargar a rua ou arrumar uma área onde os motoristas possam estacionar seus pesados veículos sem causar problemas para o trânsito naquela área da cidade.

Pedido em vão

“Eles poderiam alugar um terreno baldio na região para que os carreteiros possam estacionar seus caminhões, e para organizar o sistema de carga ou descarga. Eles entrariam no pátio do Atacadão através de senhas de ordem de chegada a cidade”, disse Fábio Augusto Batistela, morador na região da Vila Guarani e um dos usuários da rota que liga a área central para aquela crescente região da cidade.

“Aqui têm dia que é difícil passar até mesmo de a pé ou de bicicleta, devido à presença dos pesados caminhões, que em sua maioria chegam sempre no final da tarde ou no final da madrugada para descarregarem suas cargas”, confirmou a empregada doméstica Laila Moretti, lembrando que chegou a pedir para um vereador para resolver o problema, porém nada foi feito. Ela reclama que também teria procurado órgãos de imprensa denunciando o fato, todavia nada, nem uma reportagem retratando o fato foi também feita. “Já liguei até no programa do Coca, mais não adiantou nada, o problema continua”, disse a doméstica à reportagem. “Este povo está c... e andando pra gente. Eles só lembram de nós quando é para pedir nossos votos”, indignou-se a doméstica que usa bicicleta para ir de sua casa, que fica na Vila Ubiratan para trabalhar três vezes por semana em apartamentos de estudantes universitários na área central da cidade e lamenta por nada ter sido feito para resolver este imbróglio proporcionado pelos veículos pesados.

 

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