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Marcelo Barros: “Se for cassado vou exigir indenização”

13 dezembro 2010 - 20h48Por Redação Douranews

O vereador afastado Marcelo Barros (DEM) voltou a afirmar que a Comissão Processante criada na última semana, na Câmara de Dourados, será mais uma oportunidade que terá para provar que não está envolvido no esquema de propina que culminou com o seu afastamento e de outros vereadores, assim como do prefeito Ari Artuzi e do vice, Carlinhos Cantor.

Ele disse que  “a deixa claro que não aceitei propina, como ele mesmo [Passaia] disse ao comentar que pedi para entregar a outra pessoa”, justificou. O vereador afirma ainda que “o senhor Eleandro Passaia não apresentou nada que prove alguém recebendo dinheiro em meu nome”.

Com relação ao pedido do MP (Ministério Público Estadual) de devolução de R$7 mil aos cofres públicos, o vereador considera que o valor demonstra que ele nunca participou de esquema na prefeitura. “Passaia afirma em seu livro que insistiu até que o recebesse, uma única vez, em minha residência”, disse.

O vereador disse que a Comissão Processante da Câmara Municipal, formada pelos vereadores, Elias Ishy (PT), Juarez do Esporte (PRB) e Pedro Pepa (DEM) é um julgamento político e, sendo assim, espera que sua defesa seja acatada. “Se eu for cassado pela processante e posteriormente a Justiça me inocentar, esta comissão vai pagar pelo prejuízo?” indagou.

Sobre a possibilidade de renunciar seu cargo no Legislativo, Marcelo Barros afirmou ainda que não existe qualquer chance e que vai lutar até o fim pelo seu mandato. “Vou provar minha inocência enquanto vereador e, se for cassado injustamente vou exigir indenização na Justiça”, ressaltou o vereador.

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