Com a posse de três suplentes, substituindo titulares, que cumprem licença porque ainda permanecem presos ou porque já haviam pedido afastamento antes da operação “Uragano” (furacão, em italiano), a Câmara de Dourados já tem metade do quorum atingido para realizar a sessão de segunda-feira.
Além de Délia Razuk, do PMDB, Gino Ferreira, do DEM e Dirceu Longhi, do PT, agora compõem o Plenário também os suplentes Cemar Arnal e Albino Mendes, do PR e Cido Medeiros, do DEM. Eles assumiram no lugar dos vereadores Edvaldo Moreira e Junior Teixeira (PDT) e Paulo Henrique Bambu (DEM), que já havia pedido licença dos trabalhos para a ascensão de Idenor Machado, agora secretário municipal de Educação.
Com seis membros, de acordo com o Regimento Interno, a Câmara douradense já pode deliberar e votar projetos de lei. Na sessão não realizada na quinta-feira pela manhã, em razão do tumulto provocado pelas manifestações populares, havia quatro vereadores, incluindo Aurélio Bonatto, flagrado recebendo R$ 10 mil do secretário Eleandro Passaia e que tentou presidir a sessão, sem sucesso.
Já deixaram a prisão, mas ainda não confirmaram se irão à sessão de segunda-feira, os vereadores Zezinho da Farmácia, do PSDB, José Carlos Cimatti, do PSB, Julio Artuzi, do PRB e Marcelo Barros, do DEM. Com Júnior Teixeira e Edvaldo Moreira, permanece na Phac (penitenciária Harry Amorim Costa) o vereador Sidlei Alves.
