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Em viagem aos EUA, Governo brasileiro reforça intercâmbios

08 abril 2012 - 13h30Por Redação Douranews

O governo brasileiro quer aumentar a cooperação científica com os Estados Unidos e fazer com que um quinto dos cientistas inscritos como bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras faça intercâmbio em universidades e empresas norte-americanas.

A intenção do governo é mandar 100 mil profissionais e pesquisadores em quatro anos para diversos países: 20 mil só para os Estados Unidos. O governo promete custear 75 mil bolsas e espera que a iniciativa privada viabilize outras 25 mil. O programa inclui desde bolsas sanduíche de graduação até pós-doutorados em 18 áreas de tecnologia, engenharia, biomedicina e biodiversidade.

“Os Estados Unidos serão o principal destino dos cientistas brasileiros. Até 2014, 20 mil terão feito intercâmbio lá”, disse à Agência Brasil o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. Ele é um dos ministros que acompanham, a partir de hoje (8), a presidente Dilma Rousseff em viagem oficial aos Estados Unidos.

Raupp estará com Dilma na visita à Universidade de Harvard e ao MIT(Instituto de Tecnologia de Massachusetts). “Queremos estimular um novo acordo entre o MIT e o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)”, em São José dos Campos/SP, informou o ministro confirmando a intenção do governo em dobrar a capacidade de formação do instituto brasileiro com a presença de mais norte-americanos.

O ITA, juntamente com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é o principal centro de formação para engenheiros e cientistas que trabalham no programa espacial brasileiro. A cooperação com os Estados Unidos é considerada estratégica pelo governo brasileiro que já assinou convênios de cooperação com a Nasa (a agência espacial americana). “Esperamos que esses contatos abram mais espaço”, destacou Raupp.

Acompanham Raupp, o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Glaucius Oliva, e o presidente da Finep (Financiadora de Projetos), Glauco Arbix.

Oliva deverá assinar acordos de intercâmbio científico entre o CNPq e dez universidades norte-americanas. Arbix participará do painel Pesquisa, Inovação e Mercado de Trabalho, no seminário Brasil-EUA: Parcerias para o Século 21, na Câmara de Comércio Americana, em Washington.