O Conselho Municipal de Saúde de Dourados reuniu-se em sessão extraordináriua, no dia 1 de setembro, e deliberou pela aprovação de resolução em que pede o impeachment do prefeito Ari Artuzi e do vice-prefeito Carlinhos Cantor, além de abertura de processo contra os vereadores envolvidos na operação “Uragano” (furacão, em italiano).
Na mesma reunião, os conselheiros pedem a exoneração do secretário municipal de Saúde, Mário Eduardo Rocha Silva [que foi mantido no cargo pelo prefeito interino que substitui Artuzi], considerando que ele não soube gerenciar os recursos públicos destinados ao setor. O relatório encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado referente à Prestação de Contas anual de 2009 mostra que a Prefeitura de Dourados investiu R$ 39 milhões em Saúde., enquanto que ao Conselho Municipal, em Dourados, foi submetida prestação de contas mostrando gastos das ordem de R$ 36,6 milhões, ou seja, uma diferença da ordem de R$ 2,5 milhões.
O Conselho aprovou ainda o envio de correspondência ao prefeito interino de Dourados, juiz Eduardo Machado Rocha, solicitando a revisão de todos os contratos firmados entre o Município e as empresas que prestam serviços através do Sistema Único de Saúde, principalmente considerando a prisão do superintendente do Hospital Evangélico, o enfermeiro Marco Aurélio Areias, acusado de favorecer o prefeito impedido Ari Artuzi com uma propina de R$ 100 mil.
