Segundo Artuzi o processo não segue as garantias constitucionais e diz que esse é " um processo de cartas marcadas... não me submeterei ao teatro que se faz em torno de tal questão", define.
Carlinhos Cantor também acusa que "alguns tramites não estão sendo respeitados podendo com isso lesar direitos constituídos". Dizendo respeitar o Legislativo, aponta que " não poderia aceitar passivamente que as leis regulamentares sejam simplesmente ignorados por quem tem o dever de respeitá-los", dizendo que sabe "dos direitos a que me faculta a legislação", alertando que "poderia utilizá-los na garantia de pelo menos enfrentar o devido processo legal com a ampla defesa", sugerindo assim que não teria sido lhe dado esse direito.
Ele prossegue dizendo estar descrente, mas que "por razoes de fora intimo, apresento a minha RENUNCIA em caráter irrevogável... e posterior arquivamento da Comissão Processante", o que é uma forma de não enfrentar o processo de cassação.
O único que não utilizou de acusações para justificar seu pedido de renúncia foi Sidlei Alves.
Ficha Limpa
Embora não tenham sido julgados pela COmissão Processante, nem tenham sido cassados, todos eles estão, hoje, sob o olhar da "Lei da Ficha Limpa", que é aplicada quando existe um pedido de renúncia com objetivo de evitar uma possível cassação, como já aconteceu em alguns casos durante as eleições, quando o maior destaque ficou por conta do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.