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Corpos e drogas continuam sendo vendidos na área central

01 dezembro 2010 - 13h32Por Waldemar Gonçalves - Russo
Em Dourados, alguns problemas se arrastam há muitos anos, entretanto, nenhuma providência foi tomada quanto ao crescimento avassalador da prostituição, envolvendo mulheres adolescentes e adultas, travestis e, mais grave ainda, o tráfico e o consumo de drogas na área central da cidade.

Além destes problemas crônicos na área central, outros pontos também estão infestados pela prostituição e pelo tráfico e uso de entorpecentes. Os principais focos desses absurdos estão nas proximidades do depósito da Distribuidora da Skol e também na avenida Weimar Gonçalves Torres, nas imediações do novo Hipermercado Extra e do Shopping Avenida Center.

Guarda na Praça

Por outro lado, diversas pessoas consultadas pela reportagem mostraram-se favoráveis da instalação de um “Posto 24 horas” da GM (Guarda Municipal) no interior da praça Antônio João, que de acordo com promessa feita pela prefeita interina Délia Razuk (PMDB) será entregue para a população na próxima terça-feira, dia 7.

Para essas pessoas, a presença da GM dentro da praça fará com que o logradouro público, não se transforme em moradia de mendigos e da ação de desocupados, principalmente os traficantes e usuários de drogas que infestam esses locais e que dificilmente são molestados pelas autoridades policiais.

Existe quase unanimidade entre os populares que disseram não serem contra prostitutas ou travestis, porém eles acreditam que deveria haver um local reservado para eles atuarem, onde de uma forma direta, não exporia o lado profissional deles, e o principal - evitaria que as pessoas que transitam pela rua em direção as suas casas ou até mesmo para a igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição ou para as evangélicas que existem nas imediações, passassem por constrangimentos, em especial, crianças, adolescentes e casais de idosos.

Nudez Descarada

É possível registrar todas as noites em um longo trecho da Rua Joaquim Teixeira Alves, em especial, entre as esquinas da João Rosa Góes, nas imediações da antiga prefeitura; da avenida Presidente Vargas e principalmente com a Nelson de Araújo e Hayel Bon Faker, diversas pessoas se prostituindo de forma descarada, sendo a grande maioria travestis e adolescentes   “vendendo” seus corpos, bem como outras fazendo “correria” traficando drogas na área central da cidade.

Vale ressaltar que “correria” no linguajar da malandragem e da própria polícia, é a denominação dada as pessoas que a pé, de bicicletas, motos e até mesmo de carro, fazem as vendas de drogas na cidade.

Elas entregam o “produto” - pedras de crack ou papelotes de cocaína, e ao receber pela venda da droga, deixam o local rapidamente, tomando rumo ignorado.

Carrões Importados

Com relação à prostituição em uma das áreas mais nobres da cidade, fica humanamente impossível pessoas de bem passarem com suas famílias pela rua Joaquim Teixeira Alves sem passar por constrangimentos, uma vez que um grande número de mulheres e travestis, muitos deles oriundos de outras cidades, expõem seus corpos que, na maioria das vezes, estão apenas tapadas com biquínis tipo fio-dental com o intuito de atrair clientes, na maioria das vezes em carros de luxo, com placas de Dourados e de cidades vizinhas.

A reportagem também apurou que quanto ao valor cobrado por um programa sexual, com mulheres variam de R$ 30,00 a R$ 200,00, enquanto os dos travestis, a média fica entre R$ 50,00  e R$ 250,00.

Com relação às drogas, o papelote de cocaína é repassado pelos traficantes num preço que vai de R$ 5,00 a R$ 1 mil,, dependendo da quantidade que é pedida pelos usuários, enquanto a pedra de crack, dependendo do tamanho, custa de R$ 5,00 a R$ 30,00.