Das oito testemunhas de defesa do vice-prefeito Carlinhos Cantor, apenas três compareceram para serem ouvidas pela Comissão Processante (CP), presidida pelo vereador Walter Hora, que investiga as supostas fraudes cometidas pelo vice-prefeito, que se encontra ainda preso na Penitenciária Harry Amorim Costa.
Um forte aparato de segurança foi mobilizado pela direção da Câmara, para garantir a ordem no local e segundo informações não seria permitido o acesso da imprensa ou populares ao interior do prédio. "Quem precisar de atendimento deverá solicitar a presença do funcionário na portaria para tal", explicou pela manhã uma funcionária da Casa de Leis.
As testemunhas que não compareceram foram Alexandre Silva de Assis, Alziro Moreno, Darci Caldo, Eleandro Passaia e Sandro Pissini. Foram tomados depoimentos apenas de João Bataglin, Eunice Semzack e Jaqueline da Silva.
As testemunhas estavam acompanhadas por um advogado que se identificou como sendo Marcos Marques. Ele disse que “não foi possível tirar conclusões ou saber quais os rumos do processo, devido à falta de diversas testemunhas”, acrescentando que “não poderia dar maiores informações, pois o processo corre em segredo de Justiça”.
O advogado também comentou que o acusado não está acompanhando o caso pela imprensa por se encontrar em regime de incomunicabilidade na penitenciária.
Para o presidente da CP, Walter Hora, “não pudemos avançar o quanto gostaríamos, por conta da ausência de tantas testemunhas”, mas adiantou que a próxima audiência já está marcada para a próxima terça-feira (30), às 8 horas.
Hora também esclareceu que “o jornalista e ex-assessor de Comunicação da PRefeitura de Dourados, Eleandro Passaia “havia sido arrolado como testemunha de defesa”.
O prazo final para que as testemunhas façam suas declarações encerra-se exatamente na terça-feira, e até lá os integrantes da CP acreditam que as outras pessoas convocadas se apresentem para fazer seus depoimentos.
Amanhã é a vez das testemunhas de defesa do prefeito afastado Ari Artuzi (sem partido).
