Programa de grande sucesso na década de 90, o “esporte solidário” que na época era administrado pela FUNCED (Fundação Cultural e de Esportes de Dourados) e distribuído em pólo pelos bairros das periferias da cidade, poderá ser reativado ainda na gestão da prefeita interina Délia Razuk.
Lançado pelo Governo Federal na oportunidade, o “esporte solidário” atendia milhares de crianças carentes nas periferias, principalmente na região do Parque das Nações, Vila Cachoeirinha entre outros, com atividades de futebol de campo, no entanto, o novo projeto será nos moldes da “escolinha de futebol” lançada pela FUNCED no início da década de 90, e que tinha como professores das crianças, os ex-jogadores de futebol amador e profissional, Mário Lúcio da Silva, o “Manteiga”; Moacir Amorim e José Flor, o “Careca”, este último, já falecido. Na época desta escolinha, cerca de 300 crianças participaram do projeto que era totalmente bancado pelo município.
Na oportunidade, as crianças que estavam inscritos no programa, após serem atendidas pelos monitores nas atividades físicas e técnicas, além de orientações sociais, como por exemplo, respeitar os pais, irmãos, colegas, professores entre outros que com elas conviviam, eram beneficiadas com lances.
A desativação do programa trouxe na oportunidade uma grande decepção tanto para os pais como para as crianças, uma vez que eles seguiam para seus respectivos locais de trabalho sabedores que os seus filhos estavam em um local seguro, recebendo orientações positivas e ainda por cima praticando o esporte.
Por outro lado, devido ao grande número de pedidos, a FUNCED através do Departamento de Esporte, que hoje está sob o comando do professor de educação física Antônio Carlos, o “Kaká” e presidida por Claudevir Winter, o “Baresi”, já elabora um projeto dos moldes do “esporte solidário” extinto, para ser colocado em prática dentro do menor tempo possível, com monitores contratados pelo município, cujo objetivo maior seria para beneficiar as crianças carentes de 6 a 12 anos e adolescentes com idade máxima de até 16 anos, porém, desta feita contando com o apoio da LEDA (Liga Esportiva Douradense de Amadores). “Precisamos com urgência firmamos parcerias para reativar este projeto que foi de suma importância num passado recente para nossas crianças. Acredito que em breve estaremos com alguns monitores abrindo o primeiro núcleo deste projeto. Temos a absoluta certeza que ele vai melhorar em muito a qualidade de vida das crianças, em especial daquelas mais carentes, que não tem como se divertir, principalmente nos períodos de férias, e para que no futuro, elas sejam verdadeiras cidadãs”, disse o diretor de esporte.
