Trechos das avenidas Weimar Gonçalves Torres e Marcelino Pires, na região do terminal rodoviário, vão passar por mudanças para melhorar o trânsito. Nesta semana começaram as obras de readequação das vias, onde o fluxo de veículos aumentou consideravelmente em função dos novos empreendimentos construídos naquela região.
As obras estão sendo feitas em frente ao Hipermercado Extra e à Câmara de Vereadores. O trânsito, que já era complicado nesse local, ficou ainda mais crítico após a inauguração da unidade do Grupo Pão de Açúcar.
Segundo a Secretaria Municipal de Obras, esse tipo de empreendimento costuma causar impacto no sistema viário, o que obriga a cidade a adotar medidas de readequação. As obras nessa região da cidade serão custeadas pelo Extra.
Conforme técnicos da prefeitura, uma lei municipal prevê a aplicação da chamada “medida compensatória”, que deve ser adotada pelos responsáveis por empreendimentos que causem mudanças consideráveis no sistema viário. Com base nessa norma, o Grupo Pão de Açúcar fica responsável em custear toda a obra de adequação do trânsito na região onde a unidade do Extra foi construída.
A arquiteta Patrícia Fernandes Marra, que acompanhou todo o processo de instalação do novo empreendimento, diz que as obras na Marcelino Pires e em um trecho da Weimar Torres, atrás do hipermercado, vão garantir mais organização e segurança no trânsito.
Segundo ela, estão previstos a construção de um retorno no canteiro central da Marcelino com a rua Alberto Maxwell, instalação de dois semáforos, sinalização horizontal, mais um ponto de ônibus coberto naquela área, recapeamento da Alberto Maxwell e da rua José de Alencar ao redor do hipermercado, além de toda a urbanização do local.
A arquiteta explica ainda que será feito outro retorno na Marcelino Pires, em frente à Câmara de Vereadores, com o estreitamento do canteiro central e a ampliação da pista. Obra semelhante será feita na Weimar Gonçalves Torres com a José de Alencar, atrás do Hipermercado Extra.
Conforme a arquiteta, a lombada eletrônica em frente à rodoviária será retirada e instalada em outro ponto da cidade. “As obras custeadas pelo Grupo Pão de Açúcar em nosso município são em cumprimento à medida compensatória, que se justifica pelo grande impacto que o empreendimento causou nessa região da cidade. Em todos os municípios do país onde ocorrem situações semelhantes é adotada essa regra. Trata-se de uma prática urbanística para instalação de grandes empreendimentos nas cidades”, ressaltou Patrícia Marra.
