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Carros, motos e objetos de luxo foram apreendidos pela Polícia Federal em Dourados

18 novembro 2010 - 08h55Por Redação Douranews

A "Operação Deserto", deflagrada pela Polícia Federal na manhã de ontem em diversos estados brasileiros, já levou à prisão 22 pessoas. Entre elas está, conforme divulgado pelo Douranews ontem, o empresário do ramo de tintas  J.S.B, de 30 anos, que reside no Jardim Guanabara e possui, segundo informações colhidas pela reportagem, duas lojas do segmento, localizadas na Avenida Weimar Gonçalves Torres.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão contra JSB foi expedido pela juíza da 5ª Vara Criminal da Cidade de São Paulo. Além da prisão do acusado foram apreendidos diversos veículos, uma motocicleta Honda CB 1300 F e outra Honda CBR 1000 cc, assim como HD de computador e relógios importados das marcas Rolex, Festina, Ferrari e Tag Heuer, e jóias.

Segundo o delegado Ivo Roberto Costa da Silva, coordenador da operação, "a quadrilha era composta por quatro células que trabalhavam de forma organizada, para garantir que a cocaína transportada da Bolívia para o Brasil fosse remetida para a Europa e para a África.

Os presos serão indiciados pelos crimes de tráfico internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração da droga, associação para o tráfico, financiamento do crime de tráfico e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito.

Ontem, ganhou grande destaque na imprensa paulista, a prisão do assessor da Câmara de Pereira Bueno - SP, o advogado Massao Ribeiro Matuda, que cuidava da entrada e do armazenamento da cocaína em território brasileiro. Massao morava numa casa de alto luxo, em um condomínio fechado na cidade de Rio Preto - SP.

São Paulo

Na casa insuspeita da Rua Topázio, em Arujá, Grande São Paulo, havia mais que automóveis de luxo, R$ 95 mil em gavetas e a piscina espaçosa. Em um compartimento secreto, agentes da Polícia Federal encontraram 550 quilos de cocaína e um arsenal: três pistolas automáticas, um revólver calibre 22 e dez granadas antitanque.

Três homens foram presos e autuados por tráfico internacional. Eles contaram que a droga boliviana, avaliada em cerca de US$ 3 milhões, entrou no Brasil por Mato Grosso do Sul. Provavelmente, seria distribuída em São Paulo e no Rio.

A ação da PF, sem um único disparo, foi desencadeada às 20h45 de segunda-feira. Há seis meses os federais investigam um poderoso grupo de narcotráfico. Aquela residência de Arujá não era alvo da missão - a PF chegou ao endereço a partir de interceptações telefônicas. Os agentes souberam então da viagem de uma carreta que partiu de Dourados (MS) rumo a Arujá. E ficaram na espreita.

"As granadas são de alto poder destrutivo", informou o delegado Guilherme de Castro Almeida, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF em São Paulo. "Vamos submeter esse armamento a uma perícia. Podemos afirmar que se trata de armamento de guerra para fins militares."

A PF permitiu fotos e imagens do arsenal. Sobre uma mesa da DRE, no quarto andar do prédio-sede da Superintendência Regional da PF em São Paulo, as dez granadas, dispostas lado a lado, impressionavam até mesmo os federais mais experientes. São torpedos calibre 62 milímetros que nem a PF tem.

Os federais investigam agora há quanto tempo os traficantes usavam a casa de Arujá como depósito de entorpecente. "Ao que tudo indica essa casa servia de entreposto da droga. Dali, a cocaína, em porções menores, era distribuída para outros lugares em peruas Kombi."

O delegado Rodrigo Levin, da DRE, destacou que o quilo da droga deveria ser negociado a US$ 6 mil.

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