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Esquema de 10% leva parte da Prefeitura para a cadeia

01 setembro 2010 - 11h13Por Clóvis de Oliveira

A acusação, formalizada pela 1a. Vara Criminal de Dourados, que motivou o desencadeamento da operação "Uragano" (furacão, em italiano) e levou a Polícia Federal a cumprir 29 mandados de prisão temporária desde as primeiras horas da manhã, teve como base o pagamento de propinas e a cobrança de comissão, inicialmente calculada em 10%, conforme a denúncia.

Chamada de "mensalinho", a cobrança desse tipo de mesada era conduzida, segundo a acusação, pelo próprio prefeito Ari Artuzi, chamado de "chefe da quadrilha" nos boletins divulgados até agora. Duzentos policiais federais estão mobilizados no Município.
Além do prefeito Ari Artuzi e de vários secretários, entre eles o ex-secretário de Governo e atual chefe da Procuradoria Geral Alziro Moreno e a mulher dele, secretária de Administração Tatiane Moreno, a secretária de Finanças Ignes Boschetti Medeiros, há informações de que a mulher do prefeito, Maria Freitas, teria sido presa em Brasília e estaria sendo reconduzida para Dourados.

Foram presos ainda o empresário Edson Freitas, dono da empreiteira Vale Velho e os diretores do hospital Evangélico, Eliezer Branquinho e Marco Aurélio Farias e ainda outros empresários que tinham forte influência junto aos dirigentes da Prefeitura. O vereador Humberto Teixeira Junior e o advogado Aureo Garcia Ribeiro Filho, assessor jurídico de Artuzi, também foram presos.

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