O cidadão que percorre diariamente as ruas de Dourados sabe que o asfalto não é dos melhores, mesmo com o intenso trabalho de recuperação da prefeitura. Quem tem se aproveitado da situação são as oficinas mecânicas, principalmente aquelas que trabalham com a manutenção de veículos de passeio.
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A grande quantidade de buracos pode trazer sérios danos à suspensão dos automóveis, pois afetam a direção e reduzem a vida útil de itens como amortecedores e buchas, segundo Camacho. O prejuízo é dos motoristas.
“Isto definitivamente não é bom, pois além de pagar meus impostos para ter um asfalto que mais parece um queijo suíço, também tenho que gastar muito com a manutenção do meu carro, pelo menos uma vez a cada dois meses”, reclamou o motorista douradense, Paulo Rosseti.
Solução
A atual administração municipal tem mostrado interesse em revolver o quanto antes o problema do asfalto na cidade. Por isso, teve início há dez dias a operação emergencial de tapa-buraco, que busca amenizar a situação do asfalto que por causa das chuvas, ficou ainda mais desgastado.
“Sem dúvida alguma vai dar uma boa melhorada. O problema é que na maioria das ruas de nossa cidade a vida útil do asfalto já se esgotou. São vias em que o asfalto tem mais de 40 anos e neste caso tapar os buracos não garante a manutenção necessária. A solução seria o recapeamento”, explicou o secretário de Obras, Antônio Nogueira.