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Ministério Público Estadual ajuíza ação contra 69 envolvidos na “ Operação Uragano”

06 novembro 2010 - 12h03Por Redação Douranews, com informações do Midia Max
Mais uma ação foi ajuizada contra os 69 envolvidos na operação “Uragano” (furacão, em italiano). Desta vez o Ministério Público de Mato Grosso do Sul foi quem deu entrada, na última quinta-feira (4), no Fórum de Dourados, numa Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa, contra todos os investigados na operação da Polícia Federal.

Vários dos denunciados já haviam sido envolvidos, anteriormente, na "Operação Owari" e agora, segundo divulgado pelo site Mídia Max, o grupo teria arrecadado cerca de R$ 35 milhões, valor equivalente a 70% da arrecadação do município.

O prefeito afastado Ari Artuzi (sem partido), continua preso no Presídio Federal de Segurança Máxima, é apontado como o chefe da organização. Além dele foram denunciados o vice-prefeito, Carlinhos Cantor; os vereadores Aurélio Bonatto, Cláudio Marcelo Hall (Marcelão), Dirceu Longhi, Edvaldo Moreira, Gino Ferreira, Júnior Teixeira, José Carlos Cimatti, Júlio Artuzi, Marcelo Barros, Paulo Henrique (Bambu), e Sidlei Alves; secretários municipais, empresários, as empresas MS Construtora de Obras Ltda., CGR Engenharia Ltda., Nota Control Tecnologia Ltda., Financial Construtora Industrial Ltda., GWA Transportes Ltda., Planacon Construtora Ltda., Central Armas (nome de fantasia), Claudia Patricia Gonçalves – ME (nome empresarial), Construtora Vale Velho Ltda.e Medianeira Dourados Transportes Ltda., e o Hospital Evangélico.

A ação foi assinada pelos promotores de Justiça Paulo César Zeni, Cláudia Loureiro Ocariz Almirão e Amilcar Araújo Carneiro Júnior e se for julgada legal, as penas contra os implicados no caso podem motivar perdas dos direitos políticos, pagamento de multa, além da devolução dos prejuízos provocados.

De acordo com a denúncia, os vereadores – 11 dos 12 aparecem como envolvidos – e o prefeito fraudavam as licitações e, com isso, recebiam das empresas prestadoras de serviço ao município, somas que variavam entre R$ 5 mil e R$ 120 mil.

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