A falta de pagamento pode provocar a interrupção dos serviços prestados por “terceirizados” da Usina São Fernando. Os prestadores de serviço na área de mecanização de solo, segundo apurou o Douranews, reclamam que há cerca de cinco meses não recebem os pagamentos pelos serviços prestados à usina. “Não há como continuarmos nessa situação. Todas as vezes que procuramos uma explicação é marcada uma data para pagamento e isso vem se arrastando por todo esse tempo, sem qualquer perspectiva de solução para o nosso problema”, diz um dos terceirizados, que pediu para não ser identificado.
Ele acrescenta ainda que “temos que honrar nossos compromissos com os trabalhadores e não vemos, em contrapartida, uma sinalização por parte da empresa”, acrescentando que “se continuar desta forma, a única saída que vislumbramos é a paralisação dos serviços”, afirma.
Hoje, quatro empresas prestam serviços de mecanização de solo para a usina e todas elas atravessam a mesma situação. Por todo esse tempo, ao procurar a direção da usina, recebem a informação de que numa data futura (sempre marcada) será realizado o pagamento. Porém, segundo eles, cada vez que chega a data marcada, uma nova programação de pagamento é apresentada e, desde o primeiro mês trabalhado, não foram cumpridos os acordos.
Caso aconteça a paralisação, segundo os empresários terceirizados, os reflexos no plantio não serão imediatos, porém “mais à frente, essa parada na mecanização do solo poderá trazer prejuízos, pois haverá um período da safra que a cana não deverá estar pronta para a colheita no prazo previsto”, esclareceu.
O Douranews tentou, por diversas vezes, entrar em contato com o diretor superintendente da Usina São Fernando, Paulo César Escobar, solicitando retorno telefônico, mas não obteve um resultado positivo nessa busca.
