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Terrenos baldios mal cuidados podem ser fator multiplicador do mosquito da dengue

29 outubro 2010 - 19h19Por Carlos Marinho
Com a aproximação do verão, os cuidados com os ambientes são fundamentais para que a cidade não volte a conviver com novos surtos de dengue, tomar uma série de cuidados, como não deixar água acumulada, evitar jogar latas, recipientes plásticos e vidros em locais onde o Aedes Aegipty possa se proliferar.

Um dos maiores problemas de Dourados são, sem dúvida, os terrenos baldios, onde se acumulam detritos, sujeiras diversas e o mato que cresce, pois nesses locais as larvas se mantém com mais facilidade.

Nos mais diversos pontos da cidade fica fácil encontrar esses “habitats”, que antes eram quase uma exclusividade dos bairros, também na região central. Um dos exemplos pode ser verificado na Avenida Weimar Torres, próximo a esquina da Rua Toshinobu Katayama. Escondido por outdoors, um grande terreno baldio acumula mato e sujeira, que podem se transformar num grande foco de proliferação da dengue.

“Fica difícil acreditar que num dos pontos mais nobres da cidade exista um local abandonado como vemos aqui, sem contar em outros pontos, onde casos semelhantes acontecem”, lamenta o publicitário Nivaldo Ferreira, há muitos anos instalado na mesma quadra do terreno.

Para ele seria importante os órgãos competentes tomarem uma atitude mais incisiva, obrigando o proprietário a manter o terreno em condições mínimas de higiene. “Além da falta de segurança, pois qualquer marginal pode se esconder ali, o risco de nós, que estamos nas redondezas, contrairmos doenças se torna muito maior”, destaca.

Dengue

Dourados vem desenvolvendo diversas campanhas visando conscientizar a população quanto aos cuidados que se deve tomar para evitar a proliferação das larvas do mosquito Aedes Aegipty. Mutirões, palestras, orientação escolar e movimentos comunitários têm contribuido para que os índices de contaminação sejam reduzidos.

Porém, ao mesmo tempo, a falta de cuidados básicos torna-se um fator agravante, principalmente pela falta de informação, já que diversas pessoas não dão a necessária atenção aos comunicados. Como disse, há alguns meses a cientista Rose Monnerat, da Embrapa, "não adianta promovermos ações contra a dengue apenas quando surgem as epidemias. É preciso que se tenha consciência que o combate à dengue deve ser feito todos os dias, pois as larvas têm grande resistência e podem sobreviver por até oito meses. Para quem acha que o mosquito só aparece no verão esta explicação deixa claro que, mesmo durante os dias de frio, no inverno, as larvas continuam vivas, esperando o aquecimento da temperatura, para que dali surjam os mosquitos que transmitem a dengue".

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