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Gino apóia ação da Federal nas aldeias e volta a condenar invasões

21 junho 2011 - 13h31Por Redação Douranews, com Assessoria

A operação “Tekoha” (terra, em guarani) deflagrada pela Polícia Federal, Força Nacional e Funai (Fundação Nacional do Índio), no início do mês nas aldeias Jaguapirú e Bororó, em Dourados, visando combater o tráfico de drogas ilícitas na comunidade, foi comentada pelo vereador Gino Ferreira (DEM) nesta semana.

Para o vereador, ainda na primeira fase da operação o tráfico de drogas na reserva indígena começa a ser combatido com essas ações, porém, ainda há um importante trabalho, que será desenvolvido na segunda fase da ação, em que os índios receberão orientação para combater a criminalidade. Só na primeira semana foram apreendidos bebidas, cigarros contrabandeados, droga, além arma de fogo e dois veículos.

“As nossas aldeias serviam de ponto de venda de drogas e acobertavam pessoas que queriam cometer delitos. A intervenção da Polícia Federal, juntamente com a Polícia Militar, foi fundamental neste momento para dar aos índios dignidade e tranqüilidade”, afirma.

Gino também defende a integração da comunidade indígena à sociedade organizada, pois, segundo ele, "só assim os índios passarão a ter mais de qualidade vida". Ele destaca a atuação da PF, pois além de combater ao tráfico de entorpecentes, também está orientando as famílias e ainda, desenvolvendo seu trabalho de maneira que não interfere  no cotidiano da comunidade”.

Incentivo às invasões

O vereador chama a atenção dos agentes políticos, principalmente daqueles que são representantes das bases e conhecedores dos problemas enfrentados pelos índios, para agilizar e criar políticas públicas que atendam as necessidades do povo indígena. “Precisamos cobrar do Governo Federal uma política mais séria para os índios, o que não podemos aceitar são pessoas que, aleivosamente, demonstram interesse em ajudar os índios, mas na verdade, querem incentivar e incitar invasões de terras no arrepio da lei”, critica Gino. "Essas ações, além de negativas, trazem transtorno para os proprietários rurais e para os próprios índios", acrescenta.

Gino Ferreira lembra que recentemente, numa situação de conflito entre proprietários rurais e índios, após a invasão de uma fazenda em Dourados, próximo ao Anel viário, houve rumores entre os próprios índios de que um antropólogo estaria incentivando essas invasões. “Não podemos deixar que para o benefício de algumas pessoas os índios sejam massa de manobra. Eles precisam ser respeitados e não usados para criar terrorismo no campo".