A comerciante disse que há duas semanas decidiu abrir uma pequena lanchonete no imóvel de sua propriedade, visualizando a possibilidade de ampliar em breve. Ela acredita que por estar estabelecida exatamente em frente ao conjunto de casas terá um movimento considerável a partir do momento em que as residências passarem a ser habitadas.
Rosinéia, que trabalha como autônoma, sempre pagou aluguel por falta de condições de ter sua própria casa. Ela conta que com o pouco que ganha jamais teria condições de comprar uma casa e por isso o fato de ter sido beneficiada com uma unidade do programa habitacional é motivo de muita comemoração.
Já Lucivania, que tem duas filhas menores, conta que o ato de receber a casa tem um significado muito especial. Ela e o marido Gilson Bastos moram em uma área rural de arrendamento, distante 2 km da sede do distrito. A iniciativa em se inscrever para o programa foi dela.
O esposo disse que “colocou nas mãos de Deus” e dizia à mulher que “se for da vontade Dele nós vamos ter nossa casa, mas eu sei que Ele não vai deixar de nos dar essa felicidade”. No dia da entrega ele não conseguiu esconder a emoção e, junto com a esposa agradeceu por aquele momento.
Lucivania já faz planos para a escola das filhas. Por morar longe da área urbana do distrito, as crianças não tinham como aproveitar tudo o que a escola oferece, nem mesmo o reforço escolar. Passando a morar na nova residência, ela poderá levar as filhas nos dois períodos. O esposo Gilson já está pensando nas melhorias que vai fazer na casa, como muro e calçadas.
Lucivania com o marido Gilson e as filhas mostram a chave da casa nova: realização de um sonho
