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Confusão em nome de obras provoca protestos em Dourados

22 agosto 2010 - 15h08Por Clóvis de Oliveira

Uma “trapalhada jurídica”, que começou pela Câmara de Vereadores e terminou na mesa do prefeito, provocou mal estar durante a solenidade de entrega das obras do CEIM construído pela usina São Fernando e que passa a atender 200 crianças de zero a cinco anos de idade.

Os familiares da homenageada através de indicação da vereadora Délia Razuk (PMDB), Margarida Rocha Ojeda,compareceram ao local para ver a entrega do CEIM com o nome da matriarca, mas viram a creche ser batizada como Beatriz de Barros Bumlai, mãe dos principais dirigentes do grupo que divide com a família Bertim o controle acionário da usina.

Acontece que a Câmara aprovou, por unanimidade, o nome de Margarida para a creche, cuja obra foi inteiramente construída pelo empreendimento privado que, obviamente, decidiu homenagear alguém da própria família. O deslize ficou por conta das assessorias jurídicas da Câmara, que deixou passar a apreciação e votação da indicação e do prefeito que o fez sancionar a lei.

Na véspera da entrega da obra, providenciaram uma “plaquinha” dando o nome de Margarida Ojeda ao Centro de Confecções que já havia sido inaugurado no ano passado no prédio do antigo centro comunitário do BNH 4º. Plano. Ainda assim, a filha da homenageada, Norma Ojeda, convidada a discursar na entrega do CEIM construído pela usina, agradeceu a vereadora Délia pela escolha do nome.