A novela da tampa da galeria de águas pluviais existente na rua Aquidauana, próximo à esquina com a rua Joaquim Teixeira Alves, um dos trechos mais movimentos de Dourados, ainda não acabou. Passados dez dias do acidente que matou a comerciária Larissa Coelho Vieira, 23 anos, e depois da Prefeitura ter realizado uma ação emergencial no local, o problema voltou.
Depois do acidente do dia 2 de maio, quando uma carreta bi-trem passou por cima da cabeça da jovem que conduzia uma moto Biz e tentou desviar do buraco, a Prefeitura esteve no local e repôs o tampão, porém "improvisou" com uma placa de sinalização e aplicou a camada de cimento por cima, como forma de "segurar" o serviço. Na manhã de hoje (12), porém, a galeria amanheceu com a boca aberta e cheia de materiais que foram deixados no local no dia do conserto.
Moradores das imediações perceberam que o serviço executado pela Prefeitura não suportou o peso e a movimentação intensa de carretas e decidiram protestar, com a colocação de pedaços de cavalete que a própria Prefeitura havia "esquecido" no local. A Secretaria de Serviços Urbanos foi acionada e os operários retornaram ao local, onde tentam dar uma solução definitiva para a situação que já provoca pânico nos usuários do trânsito que precisam passar pela área.
