Em conversa com o Douranews, a doméstica Maria Antonia da Silva (48), que reside nas proximidades, reclamou do abandono. “A situação aqui, nesse fundo de vale, é muito difícil. Tenho que passar por aqui todos os dias e tenho medo, por conta dos malandros que aproveitam o mato alto para agir e constantemente cometem assaltos”, lamentou Maria Antonia, acrescentando que “eu mesma já vi pessoas sendo assaltadas”, afirmou.

A maior preocupação da moradora é que, além das pessoas adultas que correm tal risco, muitas crianças circulam pelo local, indo para a escola. Ela estranha e reclama que “o pior de tudo é que as ruas ficam a uma quadra do Jorjão e ninguém toma qualquer providência a respeito deste matagal”, apontou.

Outro a desabafar com a reportagem do Douranews foi o operador de máquinas Roberto dos Santos (36), que mora na Rua Leonidas Além e trabalha à noite, em uma das usinas próximas a Dourados. “Isso aqui está ficando muito perigoso. Tenho que deixar minha esposa e meu filho sozinhos em casa. Direto tem gente sendo assaltada aqui, por conta da escuridão e do mato que tomou conta das ruas”. Ele diz ainda que “esse matagal se tornou um criame de cobras, ratos e baratas. Nos preocupamos por causa das crianças pequenas que brincam nessa região”, diz o trabalhador.

Para todos eles a esperança é que, com a reportagem, os responsáveis pela limpeza e manutenção de áreas como a da Vila Rigotti fiquem sensibilizados e promovam um mutirão de limpeza, melhorando um pouco a qualidade de vida de todos.