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Prefeito manda acelerar entrega de casas do Estrela Tovi

18 abril 2011 - 20h09Por Redação Douranews, com Assessoria
Conjunto habitacional começou a ser construído a há quase três anos para abrigar famílias que moram em fundos de vale

O prefeito Murilo Zauith visitou na manhã desta segunda-feira a construção de 147 casas do Conjunto Habitacional Estrela Tovi, na região do Jardim Novo Horizonte. No local, a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) está concluindo as redes de esgoto e de água. As casas começaram a ser construídas há quase três anos.

O prefeito fez a visita acompanhado do presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, que informou que as obras sob responsabilidade da empresa devem ficar prontas em uma semana. O secretário municipal de Planejamento, Antônio Nogueira, também acompanhou a visita ao conjunto habitacional.

Murilo disse que pretende entregar as casas já com pintura. Por isso a previsão é de mais 60 dias de serviço, já que ele também determinou serviço de manutenção das ruas do novo conjunto. “Queremos entregar as casas em condições para que as pessoas possam morar com dignidade”, afirmou o prefeito.

Após a visita às casas, Murilo Zauith e José Carlos Barbosa conversaram com famílias cadastradas para ocupar as casas e que atualmente residem em condições precárias nos fundos do Jardim Clímax, ao lado Córrego Água Boa.

As 82 famílias selecionadas para ocupar as casas do Estrela Tovi vivem em extrema vulnerabilidade, segundo a assistente social Quézia de Sena Talarico, que fez o projeto das áreas de risco de Dourados.

“Entre todas as áreas esta é a pior, porque aqui corre toda a enxurrada que vem de parte da cidade, junto com todo o tipo de dejeto, colocando a vida destas pessoas em risco”, disse ela. Em dias de chuva forte, parte dos barracos é invadida pela água, que chega a atingir um metro de altura, segundo o morador Isaias Alves de Oliveira.

Murilo explicou aos moradores que serão beneficiadas primeiramente as famílias cujas casas são invadidas pela água. “Essas precisam ser removidas primeiro porque acabam perdendo móveis e eletrodomésticos, além de ter a saúde em risco”, disse ele.

Na casa da aposentada Maria Diná Gomes, 71, que também está cadastrada, não chega a entrar tanta água como nas demais, mais próximas ao córrego, mas o local fica completamente ilhado em dias de chuva.

Murilo disse à moradora que ela será beneficiada, mas primeiro serão atendidas as famílias mais castigadas, que vivem a poucos metros da residência de Maria Gomes. “Essas famílias têm prioridade para ocupar as casas, principalmente aquelas que estão em piores condições”, disse o prefeito, que visitou casa por casa na manhã desta segunda-feira.

Patrolamento

Após visitar as obras das casas do residencial Estrela Tovi e conversar com as  famílias, o prefeito se dirigiu para a Vila Cachoeirinha, onde foram iniciadas nesta segunda-feira as obras de patrolamento e cascalhamento das vias.

Acompanhado do presidente da Sanesul, Murilo cumprimentou alguns moradores e disse que a manutenção das ruas por enquanto é apenas um paliativo, até que o município consiga recursos para fazer asfalto. “A próxima etapa será o asfalto, já que as obras de drenagem e esgoto foram concluídas”, disse o prefeito à moradora Marinês Alexandrina, 36. entretanto, para fazer o asfalto a prefeitura depende de recursos federais, ainda não liberados.

A moradora disse que a Rua Cornélia Cerzózimo, onde reside, estava intransitável devido às obras de drenagem e esgoto. “Nem acreditei quando vi as máquinas hoje cedo. O patrolamento pelo menos vai ajudar a melhorar as condições da rua, já que não havia mais possibilidades de andar por ela, era muito sofrimento para os moradores”, disse Marinês.

Campina Verde

Ainda acompanhado de José Carlos Barbosa, o prefeito visitou a estação onde foi instalada a bomba pressurizadora de água, na Sitioca Campina Verde, que recentemente recebeu água tratada. “A bomba serve para proporcionar maior pressão de água para distribuir até as residências”, explicou Barbosa.

Pelo menos 380 famílias passaram a receber da água tratada, serviço primordial que faltava no loteamento.