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Área central ganha prioridade na recuperação de ruas

06 abril 2011 - 20h41Por Redação Douranews, com Assessoria
O serviço de tapa-buraco desenvolvido pela Prefeitura de Dourados tem priorizado a área central e as vias de maior movimento. Devido à falta de manutenção há muito tempo, existem situações em que é necessária a retirada de toda a base da pavimentação.

Como a situação era crítica em alguns trechos, a prefeitura decidiu fazer o tapa-buraco como forma de ação emergencial, levando em conta a urgência necessária e a disponibilidade financeira. Entretanto, em muitos casos o serviço mais pesado, que é o recapeamento de um trecho maior, é considerado de extrema urgência, segundo a Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos).

Toda a área central e vias de maior fluxo já receberam o serviço. Já estão concluídos trechos da Rua Balbina de Matos, grande parte da Hayel Bon Faker e a previsão é de que até esta quinta-feira seja iniciada a operação nas ruas Ponta Porã e Monte Alegre.

Conforme levantamentos da Semsur, responsável por esse serviço, os recursos disponibilizados para a ação emergencial não são suficientes para a recuperação completa de todos os pontos onde o asfalto apresenta fissuras e o chamado “borrachudo”. Daí a opção por tapar primeiro os buracos.

Além da falta de recursos, as fortes e constantes chuvas têm prejudicado totalmente a programação de recuperação das vias. Outro fator é a demanda das usinas existentes na cidade, responsáveis pelo fornecimento da massa asfáltica. São apenas duas para atender Dourados e toda a região.

O prefeito Murilo Zauith já anunciou que a prefeitura vai reativar a usina própria de massa asfáltica para agilizar o serviço de recuperação das ruas e garantir economia ao cofre público.

Em relação aos transtornos provocados aos moradores durante a realização dos serviços, a prefeitura informa que está avaliando meios de pelo menos diminuir esses problemas. Entretanto, pelo menos inicialmente não existe possibilidade de o trabalho ser feito à noite. Cálculos da Secretaria de Serviços Urbanos mostram que o custo seria bem maior, já que a empresa teria que incluir no valor os adicionais a serem pagos aos funcionários.

Outra barreira para o serviço noturno é o funcionamento das usinas que fornecem o material. Haveria necessidade de implantação de outro turno de trabalho para atender exclusivamente o tapa-buraco, o que também implicaria em aumento de gastos.