Pesquisas mostram grande probabilidade desse novo vírus se apresentar de forma mais intensa para quem já teve dengue provocada pelo vírus tipo 3. Isso significa que o risco de desenvolver a doença de forma hemorrágica é bem maior.
Diante do surgimento de casos da dengue tipo 4 em vários estados brasileiros no início deste ano, o CCZ de Dourados está realizando constantes reuniões com a equipe para planejamento das ações. Uma comissão de agentes de vetores está em formação e o trabalho de orientação nas escolas e nos bairros será incrementado, principalmente em relação à limpeza dos quintais.
Eduardo Arteiro Marcondes, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, informou que o setor está agilizando ainda o bloqueio mecânico e químico, que tem como principal finalidade destruir o mais rápido possível os criadouros do mosquito transmissor da doença.
Será implementado também o “dia de atuação dos coordenadores”, quando todos que ocupam cargo de coordenação irão a campo, junto com os agentes, para dar maior respaldo ao trabalho e melhorar o resultado das visitas domiciliares.
A fiscalização nos imóveis também será intensificada e os proprietários serão notificados caso sejam encontrados focos do mosquito. No caso de reincidência ou quando o morador não acatar as recomendações do agente de saúde, haverá aplicação de multa prevista na Lei da Dengue.
De acordo com o coordenador do CCZ, Fernando Bastos, várias outras medidas serão colocadas em prática. Segundo ele, as ações compartilhadas serão mantidas, com prioridade para as regiões onde a incidência de infestação do mosquito da dengue é maior.
Outras informações podem ser obtidas no CCZ através dos telefones 8411-6036 e 3411-7753.