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Prefeitura estuda criação do PDV para “arrumar a casa”

05 abril 2011 - 21h10Por Carlos Marinho
“A única saída que vislumbramos é a criação do Plano de Demissão Voluntária, o PDV, para podermos arrumar a casa”, disse a secretária municipal de Administração, Marinisa Mizoguchi, ao Douranews, na tarde de hoje.

Segundo ela, o maior problema enfrentado pela prefeitura é o excesso de servidores na área administrativa. “Em 1999 a prefeitura tinha 2.069 servidores concursados. Hoje, são 4.858 efetivos muito mal distribuídos, pois a grande maioria está em setores burocráticos, enquanto há uma grande falta de médicos, psicólogos, assistentes sociais, engenheiros, arquitetos, engenheiros florestais, técnicos ambientais, entre outros”, afirmou Marinisa.

“Em plena era da informática Dourados fez o caminho inverso”, ressaltou a secretária, lembrando que “enquanto bancos e outras empresas buscaram reduzir o número de funcionários, aqui mais que dobramos a quantidade de efetivos”, apontou.

Diversas medidas estão sendo tomadas buscando a reorganização da estrutura administrativa. Entre elas está a mudança de várias secretarias para o Centro Administrativo Municipal (CAM). Em princípio, irão para o CAM as secretarias de Saúde, Educação, Serviços Urbanos e Assistência Social.

PDV

Marinisa Mizoguchi disse ainda que estão sendo realizados estudos para uma possível criação do PDV.  “Nosso maior problema é o excessivo número de servidores onde a maioria não tem uma função específicamente técnica e isso contribui para um grande prejuízo financeiro. Implantando o PDV, temos condições de gerar uma grande economia que pode até não ser traduzida por valores, mas pela aplicação de recursos com melhor resposta na qualidade do serviço oferecido à população”, avaliou, comentando que “hoje acabei de receber um pedido da Assistência Social. A secretária nos requisitou 11 assistentes sociais e pelo menos seis psicólogos para atuar na área. Na Educação também temos um déficit de 600 professores”, disse Marinisa.

No total, para atender as exigências dos programas federais, a secretaria afirmou que são necessários 1.569 profissionais.

“Por esses motivos, entre outros, estamos realizando os estudos e nossa estimativa é que fique pronto em três ou quatro meses”, finalizou Marinisa Mizoguchi.