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Prefeito debate recolhimento de lixo eletrônico com empresa de Campo Grande

05 março 2021 - 19h59

O prefeito Alan Guedes recebeu, nesta quinta-feira (4), o diretor da Associação dos Recicladores de Resíduos Eletrônicos, de Campo Grande, Edilson Paulon, para tratar sobre uma parceria para recolhimento desses itens. O diretor-presidente do Imam, Rudolf Guimarães da Rocha, participou do encontro.

“É muito comum vermos televisores antigos abandonados em pontos indevidos, o problema desses materiais são os metais pesados que acabam contaminando o meio ambiente, podendo chegar até o nosso lençol freático”, relatou o titular do Imam.

"São resíduos com alto potencial de toxidade e as práticas inadequadas de descarte acabam potencializando a questão da contaminação, por isso vamos avaliar formas de garantir ações que promovam o descarte correto", informou Alan Guedes.

A proposta é que haja uma campanha com um ponto de recolhimento, para diferentes tipos de materiais, com exceção de pilhas, lâmpadas e toner, já que esses possuem uma legislação específica para descarte. “Hoje não temos um local adequado, e principalmente, licenciado, para ofertar esse serviço à população, por isso a parceria com a Associação é importante”, garantiu Rocha.

A associação devolve cerca de 40% do que é reaproveitado para a sociedade, para entidades assistenciais, por exemplo. Outra parte fica para manter a instituição, revendendo para grandes indústrias. Segundo Paulon, a última ação que aconteceu em Dourados recolheu, em três dias, quatro caminhões de lixo eletrônico. (Com assessoria)

Dourados tem

idomeno recicla

Em Dourados, o empresário Idomeno José é pioneiro na reciclagem desses materiais há quase 10 anos, quando ainda era proprietário de uma empresa de informática. Nesse período dedicado à coleta e destinação adequada de materiais como aparelhos celulares, de TV, computadores e eletrodomésticos em geral, teve quase nada de apoio do poder público.

“Desde 2010 eu faço esse trabalho. Mas além dos eletrônicos, também coleto outros materiais recicláveis, como garrafas pet, latinha, ferro, e papelão, além de todo tipo de eletrônico”, explica. No começo, o material era armazenado no quintal da casa dele, dividido em tambores e sacos. Atualmente, tudo fica em um barracão na rua Ponta Porã, onde se estabeleceu com a atividade.

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