Ele explica que para realizar o levantamento será usado o modelo Sisfad (Sistema de Controle da Febre Amarela e Dengue) do Ministério da Saúde, uma vez que este sistema é bastante adequado, em termos de cobertura de área territorial, para o programa de monitoramento e controle de doenças.
Em cada uma das 96 micro-áreas existem em média 600 moradias, sendo que serão sorteadas cinco residências em cada região. Marcondes observa que o mapeamento será feito com base em coletas de sangue dos animais.
No trabalho de coleta, caso alguma moradia sorteada não possua cão, será sorteada nova moradia e assim por diante até que seja identificada uma em que exista pelo menos um animal.
Semanalmente o sangue coletado será encaminhado ao laboratório do CCZ para análise epidemiológica da doença em Dourados.
O diretor de Vigilância em Saúde explica que a leishmanioses é considerada como uma zoonose, que pode acometer o homem quando este entra em contato com o ciclo de transmissão. Atualmente, a doença a encontra-se entre as seis endemias consideradas prioritárias no mundo.